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PIB cresceu 0,8% no 1T24, impulsionado pelo consumo e investimento

por João P. Silva
PIB cresceu 0,8% no 1T24, impulsionado pelo consumo e investimento

PIB no primeiro trimestre de 2024 subiu 0,8% no primeiro trimestre de 2023com o consumo das famílias mais uma vez ajudando a tributo o índice, com incremento de 1,5%.

Ou por outra, a Formação Bruta de Capital Fixo, que são os investimentos em maquinário e produção, avançou (4,1%).

Face ao último trimestre de 2023 – portanto, sem ajuste sazoinal -, o setor de Serviços avançou 1,4%. A Agropecuária subiu 11,3%. Por outro lado, a Indústria teve queda ligeiro, de 0,1%.

Com isso, o desempenho do PIB vem em risco com algumas das projeções mais otimistas do mercado. Veja o que esperavam algumas das principais instituições financeiras.

O incremento anual é de 2,5%

Assim, em relação ao 1º trimestre de 2023, o PIB avançou 2,5%. Em relação aos setores, Indústria (2,8%) e Serviços (3,0%) avançaram no período entre o primeiro trimestre de 2023 e igual período de 2024. Enquanto isso, Agropecuária (-3,0%) se recuperou.

A Despesa de Consumo das Famílias avançou 4,4% no período, enquanto a Formação Bruta de Capital Fixa avançou 2,7%.

Assim, o PIB brasílico fecha o primeiro trimestre de 2024 totalizando R$ 2,7 trilhões.

Os dados foram divulgados pelo IBGE (Instituto Brasílico de Geografia e Estatística) na manhã desta terça-feira (4).

Negócio ajuda a tributo Serviços

O novo impulso oferecido pelo consumo das famílias favoreceu o setor de Serviços, com destaque para o Negócio, que avançou 3,0% tanto na verificação trimestral (sem ajuste sazonal) quanto na anual.

Outras atividades de serviços (4,7%), Informação e informação (4,6%), Atividades Imobiliárias (3,9%) também foram destaques desse segmento.

Tábém avantaram Atividades financeiras, de seguros e serviços relacionados (2,5%), Governo, resguardo, saúde e instrução pública e segurança social (1,3%), Transporte, armazenagem e correio (0,4%).

Agro tem perda anual com grandes safras mais fracassadas

O Agro cresceu significativamente no trimestre – um aumento de 11,3% em relação ao trimestre anterior (outubro a dezembro de 2023).

Porém, não teve um desempenho bom o suficiente para superar o resultado do primeiro trimestre de 2023, quando aumentou 21,6%.

Com isso, o setor recuou 3% na série sem ajuste sazonal (anual).

“Alguns produtos agrícolas, cujas safras são significativas no primeiro trimestre, apresentaram queda na estimativa de produção anual e perda de produtividade: soja (-2,4%), milho (-11,7%), fumo (-9,6%), e mandioca (- 2,2%)”, destaca o IBGE em transmitido.

Indústria cai no trimestre, mas tem bom desempenho anual

Por outro lado, na indústria, houve queda trimestral de 0,1%. Recuaram as atividades de Eletricidade e gás, chuva, esgoto, atividades de gestão de resíduos (-1,6%), Construção (-0,5%) e Indústrias Extrativas (-0,4%).

Porém, na verificação anual, a indústria avançou 2,8%. Entre o primeiro trimestre de 2023 e o mesmo período de 2024, destacam-se as Indústrias Extrativas, que cresceram 5,9%, impulsionadas pela subida extração de petróleo e gás e também de minério de ferro.

Eletricidade e gás, chuva, esgoto, atividades de gestão de resíduos avançaram 4,6% na verificação anual, com destaque para o consumo residencial. Está em construção 2,1%. “corroborada pelo aumento da ocupação na atítiva e da produção dos sumos típicos”, diz o IBGE.

Setor extrínseco

Quanto ao setor extrínseco, as Exportações de Bens e Serviços tiveram variação positiva de 0,2% ao passo que as Importações de Bens e Serviços cresceram 6,5%.



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