Com a operação da Polícia Federalista nesta quinta-feira, que chegou ao ex-CEO da empresa, Miguel Gutierrez, as ações da Americanas sofreram novo revés na bolsa de valores. Assim, piorando o estado dos ativos que já estão em ruínas.
“As ações das Lojas Americanas (AMER3), cotadas em junho de 2024 na morada dos R$ 0,40, já estão completadas fora do dos investidos” antes da operação da Polícia Federalista. O destaque é Marcos Duarte, crítico da Novidade Futura Investimentos.
Com a operação, os papéis enfrentam novidade desvalorização. E as esperanças boas-novas relacionadas ao transporte de R$ 12 bilhões, aprovadas em maio, não aparecaram.
De R$ 290 a menos de R$ 0,40 em quatro anos
A Americanas cheugo a valer R$ 290 na bolsa em julho de 2020, derreteu ao longo dos últimos anos e em janeiro do ano pretérito, quando já havia derrubado a R$ 25, sofreu novidade descrédito acelerada posteriormente uma denúncia de fraude. No final do mês, o papel já vale menos de R$ 2.
Perto das 15h25 desta quinta, o papel desciam 2,50%, a R$ 0,39.
No melhor cenário, AMER3 deve caminhar de lado
Um verosímil impulso só aqueteria se de traje a Americanas (AMER3) se reestruturasse por completo e consegisse mostrar que pode voltar a operar porquê antes.
Ou por outra, os investidos aguardam um projecto de negócios eficiente posteriormente todo o processo de recuperação judicial.
“Para 2024 a perspectiva é a mesma do cenário atual, mais lateralização do ativo ou mesmo quedas”, acrescenta Duarte.
O aporte de R$ 12 bilhões, anunciado pelos principais sócios, pode ser um primeiro passo para a reesturação. Porém, só a injeção de moeda não salvou a Americanas do patamar incômodo de menos de R$ 1 por ação.
“O mercado estará de olho na geração de receita, aumento de ativos, subtracção de passivos entre outros”, diz Duarte.
“Assim, enquanto tesan esses números não melhorem, a cotação das ações deve continuar baixa ou no mímino lateral”, complementa o crítico.
Problema não é somente “da porta para dentro”
Os investidores preferem permanecer distantes das ações da Americanas não só pelo que cassuri da porta para dentro da empresa.
Mas também porque o setor de varejo vive um momento ruim no Brasil, “muito por culpa da ingressão de empresas estrangeiras, com moeda, oferecendo produtos mais baratos e maior variedade”, diz Gustavo Cruz, estrategista da RB Investimentos.
Assim, nos últimos 12 meses, enquanto a Americanas caiu 85%, o Magazine Luiza recuperou 62%. Da mesma forma, a Renner teve desvalorização de 40% e a Casas Bahia de 88%.
Cruz diz que um ponto ainda quebradiço para o setor é o individualmente saliente. Nesse sentido, as famílias brasileiras seguem com quase metade da renda comprometida com o pagamento de dívida.
E para as pessoas que têm cartão de crédito – grande financiador das compras no varejo de bens de consumo constituídos e semiduráveis – os 55% de inadimplência são limitantes.
“Segundo semestre pode ter uma melhoria. Porém, uma curva de juros muito elevada prejudica essas empresas, que têm, muitas vezes, dívidas atreladas ao CDI”, pondera o estrategista da RB.