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Por que as empresas brasileiras abrem loja na Europa?

por João P. Silva
Por que as empresas brasileiras abrem loja na Europa?

Há cada vez mais empresas brasileiras abrindo lojas na Europa, você já percebeu? No dia 20 de junho, o Carrefour (CRFB3) inaugurou sua primeira loja no Atacadão da Europa. A unidade fica na França, nas imediações de Paris. Em abril, foi uma vez da Track &Field, que cheugo ao continente com uma loja na portuguesa Cascais. Em março, a Lupo inaugurou também uma unidade em Portugal, em Vila Novidade de Gaia, cidade próxima ao Porto.

No ano pretérito, tantas outras empresas brasileiras abriram lojas na Europa. Em dezembro, a Farm, que faz segmento do Grupo Soma (SOMA3) abriu sua unidade em Londres, também a primeira na Europa.

Pouco antes, em agosto, a marca de cosméticos Avatim entrou no velho mundo por Lisboa, já com planos de expansão para Espanha e França.

Estes são unicamente alguns exemplos de empresas brasileiras que abriram lojas na Europa. Seguem o caminho de Havaianas, Natureza, O Farmacêutico e Chilli Beans, que já aterraram em solo europeu há mais tempo.

E o que, enfim, querem essas empresas brasileiras que abrem lojas na Europa? Para entender esse movimento e saber se essa pode ser uma oportunidade de investimento em ações, conversamos com André Pimentel, CEO da Performa Partners, Fernando Bresciani, exegeta de investimentos do Andbank, Paulo Luives profissional da Valor Investimentos, e Ricardo Igarashi economista e professor da Faculdade do Transacção.

Por que as empresas brasileiras abrem loja na Europa?

Segundo os especialistas, em consenso, as empresas brasileiras abrem loja na Europa em procura de novos consumidores para aumentar suas receitas. “A Europa oferece uma base de consumidores sofisticados dispostos a remunerar por produtos de subida qualidade”, afirma Paulo Luives, da Valor Investimentos.

Esse é um ponto que trai empresas brasileiras para solo europeu.

Aliás, outro fator que pesa é o momento econômico brasiliano. “Muitas empresas veem a Europa porquê oportunidade de propagação, principalmente em momentos em que o mercado interno é mais fraco ou instável, porquê é o caso”, acredita o profissional da Valor Investimentos.

Diversificação de risco

Na opinião de Paulo Luives, a diversificação geográfica ajuda a diluir o risco de estarmos unicamente num mercado consumidor. “É uma forma de elas reduzemerem a obediência do mercado doméstico”, disse.

“A Europa está saindo da crise e os Estados Unidos devem memorar no ano que vem”, complementa Fernando Bresciani, exegeta de investimentos do Andbank.

Foco nos brasileiros expatriados

André Pimentel, CEO da Performa Partners, concorda que o movimento das empresas brasileiras que abriram suas portas na Europa foi gerado por diversos motivos, incluindo a possibilidade de propagação no exterior enquanto o Brasil atravessa uma crise de longo prazo.

Lembre-se, porém, que há outro fator importante nesta equação: a quantidade de brasileiros vivendo em países europeus. “Existem grandes comunidades de brasileiros em diversos países, mas principalmente em Portugal, por isso tantas marcas entram na Europa por lá”, acredita. Aliás, evidente, Portugal ainda tem semelhanças culturais e de linguagem com o Brasil.

Europa x Estados Unidos

O CEO da Performa Partners destaca ainda que o mercado europeu é muito parecido com o brasiliano, norte-americano, que, em suas palavras, é extremamente competitivo e muito multíplice e difícil de trabalhar.

Vale a pena investir em empresas brasileiras que abrem loja na Europa?

Será que as empresas que fazem esse movimento (e têm ações na bolsa, evidente) são oportunidades de investimento?

É verosímil. “Quando você vem sozinho para a Europa, você pode aumentar o valor de mercado da sua empresa”, afirma Ricardo Igarashi, economista e professor da Faculdade de Transacção. “Consequentemente, suas ações tendem a subir”, explica.

Bresciani, do Andbank, também acredita que empresas brasileiras que abrem loja na Europa fazem esse movimento posums ser boas alternativas para investidores. “Quando analisamos uma opção de investimento, olhamos o propagação”, disse. “Onde tiver mais propagação, seja sítio ou extrínseco, é onde você vai investir”, afirma.

Luives segue o mesmo raciocínio, mas alerta que, para essa valorização do acetar, é preciso fazer a expansão de maneira efceva. “Precisa emplacar”, afirmou. Pimentel é ainda mais prudente. Para ele, as operações de internacionalização ainda são muito embrionárias para gerar impacto nos papéis. Se tudo der manifesto, no entanto, isso pode acetar no porvir.



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