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Por que investidores estrangeiros evitam Brasil, segundo diretor do Goldman Sachs – Investe Alcance

por Abel Ferreira
Goldman Sachs

Para o economista do Goldman Sachs, com a taxa dos títulos americanos nas alturas, o Brasil se torna um envolvente pouco atrativo (Imagem: Divulgação)

A visão do investidor estrangeiro sobre o Brasil não está tão positiva, vê o diretor de pesquisa macroeconômica para América Latina do Goldman Sachs, Alberto Ramos. Em entrevista ao Investe Alcance, Ramos classifica o cenário do país porquê ‘multíplice’ e ‘difícil’.

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“O sentimento do Brasil deteriorou um pouco, com essa mudança prematura das metas fiscais, com a própria decisão do Copom dividida, desenvolveu qualquer soído, o próprio governo muito investido em aumentar a receita, com pouca vontade de controlar o gasto, o manejo das empresas públicas, Petrobras (PETR4), esse incidente da Eletrobras (ELET6), da Vale (VALE3)”, diz.

Para o economista, com a taxa dos títulos americanos nas alturas, o Brasil se torna um envolvente pouco atrativo para os investidores estrangeiros. Na última sexta, os rendimentos públicos nos Estados Unidos dos títulos de 30 anos subiram 4,549%. Dados fortes do ocupação mostraram, novamente, uma economia pujante no país. A bolsa derreteu e o dólar disparou.

“Nesse contexto de qualquer soído, bastante soído na secção fiscal, acabou por atear um pouco o sentimento. Não há, neste momento, grande interesse”, coloca.

Entre 28 de maio e 5 de junho, o mercado de ações brasílico registrou uma saída de capital estrangeiro de R$ 3,2 bilhões, aumentando a retração acumulada para R$ 37,5 bilhões no ano.

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Brasil mal na fita?

Segundo Ramos, apesar de algumas vantagens, porquê uma virilidade limpa e potencialmente barata, um país relativamente homogêneo, e que não está em guerra, ao contrário da Europa, o país não é o preposto de investidores.

“O Brasil não aparece muito muito posicionado, se o faceta transpor da China, ele provavelmente pode ir para a Índia, para a Indonésia, para a Tailândia, para o México, próximo dos Estados Unidos, o México tem um tratado de livre negócio com os Estados Unidos, tem o SMCA, o sucessor do NAFTA, o México tem uma base industrial com muito maior densidade do que o Brasil, são esses fatores que, no final, fazem a diferença”, diz.

No país, vitória esmagadora de Claudia Sheinbaum, apoiada pelo atual presidente Andrés Manuel López Obrador (AMLO), provocou calafrios no mercado financeiro, apesar disso. A bolsa mexicana chegou a desabar mais de 10% e o dólar disparou em relação ao peso em reação à ampla maioria que o Morena, partido de Sheinbaum e AMLO, conquistou no Congresso.



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