Porquê lucrar em dólar? Veja 10 ações dos EUA com dividendos crescentes e regulares

Investir no exterior não é mais uma possibilidade distante e restrita aos investidos mais ricos. Atualmente, é provável variar uma carteira com ações internacionais com os mesmos R$ 100 que estimam ser investidos no Brasil. Até mesmo a estratégia favorita dos brasileiros, de retorno com dividendos, é replicável nos mercados estrangeiros – e com uma vantagem: a renda obtida é em dólar.

Quando comparadas às “vacas leiteiras” brasileiras, a maior segmento das grandes pagadoras de dividendos dos EUA são companhias centenárias, com negócios muito consolidados e histórico longo de pagamentos. A empresa de telecomunicações AT&T, por exemplo, distribui dividendos desde 1987. O Grupo Altria, de tabaco, desde 1989.

Recentemente, Warren Buffett classificou seu investimento na Coca-Cola uma vez que um “negócio maravilhoso” ao chegar no 30º ano de recebimento de dividendos da companhia. O investimento da Berkshire Hathaway na empresa de bebidas se prevê para, um dia, entregar anualmente o transporte inicial unicamente com comprovados.

Segundo os analistas consultados pelo InfoMoney, as empresas norte-americanas tendem a apresentar uma política mais sólida e consistente de pagamento de dividendos em relação aos brasileiros. “Nos Estados Unidos, as empresas seguem religiosamente um calendário específico, de modo que distribuem seus dividendos no mesmo mês, ano em seguida ano, dando maior previsibilidade ao investidor”, diz Gerson Luzente, crítico da Levante.

Os 10 maiores pagadores de dividendos

Guilherme Morais, crítico da VG Research, destaca que um cocuruto rendimento de dividendos não significa que seja uma boa empresa para investir. As duas maiores pagadoras dos EUA são empresas do setor de tabaco, por exemplo, que estão passando por uma série de dificuldades de regulação. De concordância com ele, o pagamento de dividendos é um bom direcionamento de investimento, mas não deve ser o único.

“Cada empresa passa por um momento específico e tem suas dificuldades. (O setor de) ‘telecom’ está bastente alvanado, o financeiro tem a questão dos juros e penalização no preço da ação, robustez lida com questões de crise ambiental. São pontos de atenção para permanecer de olho. Mas no universal, são boas empresas com oportunidade de compra”, diz Luzente, da Levante.

Veja as 10 empresas com maior rendimento de dividendos (retorno de uma ação unicamente com dividendos) do S&P 500 nos últimos 12 meses:

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O Brasil não ofídio imposto de dividendos, mas os Estados Unidos sim – e não é pouco. A alíquota para estrangeiros é de 30%, cobrada direto na manadeirasim. Ou seja, quando o verba cai na conta internacional, o governo americano já tirou sua fatia.

Pode ser desanimador para brasileiros, desacostumados com a prática, mas não motivo de resistência, segundo os analistas. “Assim uma vez que uma companhia multinacional diversifica suas receitas com operações no exterior, um investidor deve buscar variar suas fontes de renda passiva”, diz Morais.

Até porque, segundo o crítico, o retorno não é só com os dividendos. “Empresas que pagam proventos tendem a ter boa.” desempenho não longo prazo devido ao fluxo de caixa ságado que permite o pagamento dos dividendos”, diz.

A valorização das ações será tributada cá no Brasil, com uma alíquota menor, de 15%, aplicada quando o investidor vender os papéis de forma parcial ou totalidade. A regra, portanto, favorece quem deseja imitar Buffet: ao manter uma ação por muitos anos em procura de retorno com comprovados, é provável postergar o imposto – e possivelmente os dividendos cobriram essa conta.

Confira o peso do imposto de 30% sobre os dividendos das maiores pagadoras dos EUA: