A tendência de queda dos juros no Brasil e no mundo e os riscos geopolíticos devem ser exigidos do investidor em 2024 uma atenção redobrada em relação à carteira de investimentos.
O tema foi descendo do tela de fenda do Onde Investir 2024evento gratuito e online organizado pelo InfoMoneyque reúne nomes importantes do mercado financeiro do Brasil e do mundo.
Catherine Cruz, CIO da Integrity Wealth Management, e Ronaldo Patah, estrategista de investimentos para o Brasil do UBS Wealth Management, participaram do debate e deram dicas para lucar e se proteger ao longo do ano. Confira alguns deles:
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Aluguel Fixa
Apesar da queda da Selic, Catarina afirma que aluga fixa – que usa uma taxa de juros porquê referência -, mantém porquê um bom investimento e oferece boas oportunidades.
“E os títulos indexados à inflação são os nossos preferidos, mormente os isentos”, explicou. “Observamos empresas solidas pagando até IPCA mais 6,5%, uma das maiores taxas dos últimos cinco anos”, refletiu.
Ações brasileiras
O Ibovespa, principal índice da B3, subiu mais de 22% em 2023 e há espaço para mais ganhos, avalia Patah. Para ele, a subida dos últimos dois meses foi revérbero do fluxo de capital estranho e da queda dos juros – cenário que deve se manter em 2024, projeta.
“Em termos setoriais, porquê fichas azuis – ações com grande liquidez – andaram primeiro, mas há espectro de setores focados na economia doméstica, porquê consumo varejo, pregnidarem um bom pessão a partir de agora”, aponta.
Multimercados
Os fundos multimercados não tudem um ano dos mais faixis em 2023. Além dos resgates, as carteiras perdidas para o CDI no período (13,04% contra 9,31%). Mas a manutenção de segmento do patrimônio neste tipo de ativo ainda é importante, destacou Patah.
“Em 2024, devemos ter um ano tão difícil quanto 2023, mormente com riscos geopolíticos”, alerta. “Ter meia dúzia de fundos e 20% do portfólio em multimercados ajuda a proteger a carteira”, recomenda.
FIIs e ETFs
Catherine vê nos fundos imobiliários (FIIs) uma boa aposta em 2024, mas sugere uma escolha rigorosa dos fundos “para não seleção” um abacaxi. Ela recomenda um misturar de FIIs de “papel – que investem em títulos de renda fixa – e FIIs de “tijolo” – que focam diretamente em móveis.
Sobre ETFs, um CIO da Integrity sugere um ativo para complementar um segmento que ainda não está representado no portfólio do investidor.
Internacional
Patah relembra que, em 2023, o foco internacional era na renda fixa dos Estados, quando a taxa de juros chegava a 5% nos títulos de cinco anos – percentual que, em dólar, oferece um retorno de 50% do valor aplicado em cinco anos , calcular.
Com tendência de queda dos juros em 2024, a renda variável volta a permanecer mais atrativa e merece um espaço na carteira. Neste recorte, o estrategista de investimentos para o Brasil do UBS está de olho principalmente nas empresas de tecnologia envolvidas em projetos de perceptibilidade sintético.
