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Puxadas por FIPs e FIIs, emissões de valores mobiliários sobem 10% e atingem R$ 632,7 bi

por João P. Silva
Puxadas por FIPs e FIIs, emissões de valores mobiliários sobem 10% e atingem R$ 632,7 bi

Entidades privadas e públicas emitiram R$ 632,7 bilhões em títulos em 2023, valor 10% superior ao registrado no ano anterior, segundo dados do relatório econômico do 4º trimestre da Percentagem de Valores Mobiliários (CVM), divulgados ontem à noite (29).

O volume foi puxado principalmente pelos fundos de investimento em participação (FIPs), que investem em empresas de capital ingénuo ou fechado. Os produtos emitiram R$ 92,1 bilhões em 2023, uma subida de 200% na confrontação com 2022.

Destaque também para os fundos de Investimentos Imobiliários (FIIs), com R$ 69,6 bilhões emitidos no período, e os fundos de Investimento em Direitos Creditórios (FIDC), que cresceram +84,4%, pretérito de R$ 40, 5 bilhões par R$ 74,7 bilhões.

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Pelo contrário, as emissões no mercado de ações recuaram de R$ 57,4 bilhões para R$ 31,7 bilhões (-44,7%) no ano pretérito, marcado por uma jejum de IPOs (oferta pública de ações, na {sigla} em inglês) que deu início ao período da pandemia do novo coronavírus.

Também no campo negativo ficaram uma vez que notas promissórias, com recuo de 66% no ano, e uma vez que debêntures, com 10% menos títulos emímitos no período, segundo o levantamento da CVM.

Emissões de títulos em 2023:

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Valor mobiliário Volume em 2023 (R$) Variação anual
Ações R$ 31,7 bilhões -44,7%
Debêntures R$ 244,1 bilhões -10,0%
Notas Promissórias R$ 16 bilhões -66,0%
IRC R$ 57,3 bilhões +18,1%
CRA R$ 46,6 bilhões +6,3%
FIDC R$ 74,7 bilhões +84,4%
FII R$ 69,6 bilhões +90,7%
FIP R$ 92,1 bilhões +200%
Totalidade R$ 632,4 bilhões +10%
Natividade: CVM

Propagação do crowdfunding

O regulador também destacou no relatório o propagação do setor de plataformas eletrônicas de investimento participativo, o financiamento colaborativo. No ano pretérito, 72 novos registros foram feitos, na presença de 57 no ano anterior.

O regramento de crowdfunding do mercado de capitais é um dos arcabouços regulatórios solicitados por empresas do mercado de criptomoedas para exprimir tokens de recebíveis no Brasil.



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