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quando será provável restaurar verba?

por Abel Ferreira
quando será possível recuperar dinheiro?

A Febraban (Federação Brasileira de Bancos) e o Banco Meão (BC) começaram a debater melhorias para o Mecanismo Privativo de Reembolso (MED). Esse é um recurso do Pix criado para facilitar as devoluções em caso de fraudes. Em linhas gerais, aumenta as possibilidades de reaver recursos em transações feitas pela utensílio de pagamento momentâneo.

Batizado de MED 2.0, o projeto foi proposto pela federação, e seu desenvolvimento ocorrerá no transcurso de 2024 e 2025 e implantado em 2026.

Portanto, com o MED, quando o cliente é vítima de fraude, golpe ou violação, ele pode reclamar em sua instituição nos canais de atendimento em até 80 dias da data da realização do Pix.

Assim, ao efetuar a reclamação, os recursos são bloqueados na conta do recebedor para estudo detalhada do caso. E, se for considerado procedente, os recursos são devolvidos à vítima. Entretanto, esta reembolso depende de disponibilidade de fundos na conta do fraudador.

Reembolso de Pix

No fluxo atual, a notificação de infração associada à reembolso permite o bloqueio de valores somente na 1ª conta recebedora do recurso. Ou seja, na 1ª categoria a qual o verba foi enviado.

Nesse sentido, a Febraban propôs ao Banco Meão para que o fluxo atual permita o bloqueio de valores até outras camadas de triangulação do recurso. O que foi aceito pelo regulador.

Portanto, o objetivo é reduzir a prática das diferentes modalidades de fraudes e golpes utilizando o Pix uma vez que meio.

“Já observamos que os criminosos espalham o verba proveniente de golpes e crimes em várias contas de forma muito rápida. Por isso, é importante aprimorar o sistema para que ele atinja mais camadas”, diz Walter Faria, diretor-adjunto de Serviços da Febraban.

“A Febraban acredita que o MED 2.0 será um grande progressão para a prevenção e combate a golpes e fraudes. Possibilitará também maior triunfo no bloqueio e recuperação de valores”, acrescenta.

Aliás, Faria orienta que o cliente, ao notar que caiu em um golpe, procure imediatamente seu banco para que o mecanismo do MED seja acionado. Assim a chance de recuperação dos valores pode ser maior.

“Entendemos que o MED deverá estar em metódico evolução para estarmos sempre a frente dos criminosos”, afirma o diretor.

Uma vez que usar o MED

  1. Ao perceber que foi vítima de um golpe, o cliente deve entrar em contato com seu banco, através do aplicativo ou pelos canais oficiais e acionar o MED
  2. O banco irá avisar a instituição do suposto golpista e levante irá bloquear o valor que estiver disponível em sua conta
  3. O caso será analisado. Se concluírem que não foi fraude, o recebedor terá os recursos desbloqueados. Se for fraude, o cliente receberá o verba de volta, a depender do montante disponível na conta do golpista
  4. O MED também pode ser utilizado quando subsistir omissão operacional no envolvente Pix de sua instituição, por exemplo, quando ela efetuar uma transação em duplicidade.

Alerta Pix

Recentemente, o Itaú Unibanco ampliou as funcionalidades relacionadas ao Pix para torná-lo ainda mais seguro para os seus clientes. Agora, o aplicativo do banco envia diferentes tipos de alertas para notificar imediatamente os clientes sobre transações suspeitas, exibindo avisos contextualizados na tela do usuário.

Isso permite que o cliente verifique e, se necessário, opte por não concluir a transferência Pix. Caso identifique que se trata de tentativa de golpe ou fique em dúvidas sobre o favorecido/direcção do valor.

Portanto, essa categoria suplementar de proteção é capaz de identificar atividades incomuns e enviar alertas imediatos e personalizados para diferentes tipos de tentativas de golpes. Uma vez que vendas ou investimentos falsos, QR Codes fraudulentos, pedidos de verba em nome de terceiros, entre outras.

Soluções contra golpes

Adriano Volpini, diretor de Segurança Corporativa do Itaú Unibanco, destaca que os novos alertas estão alinhados com o compromisso do banco em inovar e oferecer soluções financeiras cada vez mais seguras, protegendo os clientes de ameaças externas.

“Embora o Pix tenha trazido prontidão e praticidade aos pagamentos, também trouxe novos desafios em termos de segurança. Dados do Banco Meão mostram que 2,5 milhões de ‘golpes do Pix’ foram registrados no Brasil em 2023”, observa Volpini.

“Essa funcionalidade representa mais um investimento do banco para estribar os clientes a identificar e se prevenir contra golpes, uma vez que a notícia e a conscientização são ferramentas poderosas na luta contra esse tipo de violação”, afirma o executivo.

Por término, o Itaú diz que o “Alerta Pix” contextualizado já está disponível para todos os clientes pessoas físicas no aplicativo do Itaú.



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