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Quer viver de aluguel? Veja três setores com oportunidade de dividendos crescentes

por João P. Silva
 Quer viver de aluguel?  Veja três setores com oportunidade de dividendos crescentes

O sonho de viver de renda fica mais factível se o investidor conseguir ser leal a uma estratégia que contempla ativos bons pagadores de dividendos. Esse processo pode ser impulsionado pelos esportes em papel que se mostram promissores no médio e longo prazo. Para Vicente Guimarães, CEO da VG Research, as ações de bancos, de empresas de vontade e de segurança estão entre esses setores.

“O setor de construção social que está muito ‘amassado’ (ações com cueda acentuada de preço). Quando olhamos para o setor, ele não está no auge, logo é o momento de comprar, porque será provável lucrar com a valorização dos papéis e com o aumento dos dividendos”, explicou.

A enunciação foi dada durante o tela “Viver de renda: os FIIs e as ações mais indicadas para lucrar com dividendos”, realizado durante o Onde Investir 2024, evento do InfoMoney.

Guimarães espera que movimento semelhante ocorra com o setor bancário. Ele lembra que os papéis de segmento dessas instituições soferam com o aumento das provisões (suplente feita para mourejar com o aumento da inadimplência). A tendência é que a situação se normalize e essas reservas sejam revertidas, contribuindo para o aumento do lucro e distribuição dos dividendos.

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Porquê exemplo, Guimarães afirmou que vê bom potencial nas ações da Trisul e do Bradesco.

Já para Eduardo Mira, exegeta de investimentos e sócio do Clube FII e que participou do mesmo tela, o investidor também precisa ter em mente que uma empresa não será necessariamente uma boa pagadora de dividendos todos os anos.

“A Mahle Metal Ligeiro (LEVE3) foi uma boa pagadora de dividendos, mas isso não deve se repetir em 2024. Já a Itausa deve remunerar dividendos maiores porque já investiu bastente e está na temporada de colher o que foi plantado”, conta.

Para o exegeta de investimento, é provável montar uma carteira de ações que gira em renda passiva no horizonte. Uma sugestão é ter papéis de 12 empresas divididas pelos setores bancários, de vontade, saneamento e seguros.

Os dois especialistas resalem que é importante buscar oportunidades em setores que estão descontados e colher os benefícios da valorização dos preços e dos maiores dividendos. No entanto, explicam que os ativos bons pagadores de dividendos dificilmente apresentarão os maiores crescendo de valor.

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“Se a empresa tem lucro, ela vai chezir o quanto vai partilhar e o quanto vai reinvestir para crescer.” Se reinvestir mais, a empresa terá uma maior propensão ao incremento dos lucros e valorização das ações. Se paga muito dividendo, não se pode esperar o maior crescendo de todos”, diz Mira.

FIIs mais descontados

Aliás, ele também vê oportunidades nos fundos imobiliários (FIIs), que vivem uma recuperação mais lenta em relação às ações.

“Vimos um poderoso incremento na Bolsa de Valores de Outubro para cá com uma melhora das expectativas sobre os juros nos Estados Unidos, mas não vimos isso chegar nos FIIs. Ainda há muitos FIIs negociando inferior do valor patrimonial”, alertou.

Para ele, as melhores oportunidades estão no segmento de fundos de compras, que se beneficia com a queda da Selic, e de renda urbana. As corporações das Lajes também podem se beneficiar com a recuperação da economia.

E para que essa estratégia seja consistente no longo prazo, o investidor precisa pensar no reinvestimento dos dividendos dos FIIs. Por lei, esses fundos são obrigados a partilhar 95% do lucro – diferentes das empresas, que podem partilhar somente 25% e o resto, reinvestir.

“O indumento de os FIIs entregarem um bom dividendo nos exige reinvestir segmento deles”, sugeriu Mira.

Nos de tijolo, a recomendação é que o reinvestimento seja de pelo menos 30% do dividendo distribuído. A fatia sobe para pelo menos 50% no caso dos FIIs de papel, que possuem cotas que têm menor propensão à valorização.



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