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‘Racha’ no Banco Mediano? Por 5 votos contra 4, golpe de 0,25% venceu a decisão do Copom; uma vez que investir agora? – Investe Alcance

por Abel Ferreira
Copom-Selic

A desaceleração no golpe da Selic foi ofuscada pela discordância entre a diretoria do Copom mas, para especialistas, o investidor ainda tem boas oportunidades nesse cenário
(Imagem: Raphael Ribeiro/BCB)

Na última quarta-feira (8) aconteceu a terceira reunião do Copom, que reduziu a Selic para 10,50% ao ano. Embora o percentual tenha sido menor do que o que se estimava há 45 dias detrás, o golpe de 25 pontos-base na taxa básica de juros não foi uma surpresa. 

Acontece que, depois da reunião do Comitê de Política Monetária em março, fatores macroeconômicos afetaram a percepção do mercado sobre o ritmo de queda dos juros. 

Ao longo das semanas, as opiniões a reverência da magnitude do golpe na Selic começaram a divergir. Já às vésperas do Copom, as apostas de cortes de 0,25% ganharam mais força. 

Mas, o encontrou não deixou de promover emoções no mercado. Desta vez, o motivo foi a subdivisão entre os membros do comitê. A decisão por um golpe de 25 p.p. foi disputada, e venceu por unicamente um voto de diferença

O mercado reagiu mal à falta de consenso entre a diretoria do Banco Mediano. Diante disso, no pregão seguinte, o Ibovespa fechou em queda de 1% e os  juros futuros dispararam

Na edição privativo do Giro do Mercado da última quinta-feira (9), a sócia e fundadora da Safira Investimentos, Maria Clara Patti, e o perito em renda variável, Juliano Bernardon, comentaram os resultados do Copom. Em resumo, eles chamaram atenção para 3 pontos: 

1. A desaceleração no golpe da Selic

Na ata do Copom de março, o Banco Mediano havia sinalizado a possibilidade de mais um golpe de 0,50%. Entretanto, Maria Clara destacou que mudanças tanto no envolvente econômico interno, quanto extrínseco motivaram a desaceleração do ciclo. 

Segundo a perito, a piora na política fiscal foi um dos motivos internos para que o Banco Mediano tomasse uma decisão mais conservadora. Acontece que o governo vem reduzindo a meta fiscal para 2025 a 2028. O que, por consequência, aumenta a expectativa de inflação nos próximos anos. 

Já no cenário internacional, o delonga do início do ciclo de golpe de juros nos EUA, prejudica a economia brasileira. “Não é interessante que a gente tenha um diferencial de juros entre Brasil e Estados Unidos muito ordinário, por justificação da fuga de capital”, pontuou Patti.

Ou seja, segundo a perito, se o Banco Mediano tivesse optado por um golpe maior, de 0,50%, o Brasil se tornaria ainda menos atrativo para investidores globais. Essa dinâmica poderia prejudicar ainda mais o câmbio, a inflação e, por término, os ativos de risco.  

2. O ‘recado’ do Banco Mediano

Além da desaceleração no golpe da taxa de juros, outro ponto que chamou a atenção dos especialistas foi o tom do transmitido. Segundo Juliano Bernardon, o recado do Banco Mediano foi bastante duro.

O perito ressaltou o seguinte trecho do transmitido: “o comitê também reforça, com privativo ênfase, que a extensão e adequação de ajustes futuros na taxa de juros serão ditadas pelo firme compromisso de convergência à meta”. 

Na visão de Bernardon, o recado foi evidente: a mando monetária está deixando em cândido quais serão seus próximos passos e reforçou a premência de dados para as próximas decisões.

3. As divergências entre a diretoria

Por término, os especialistas ainda comentaram sobre a disputa da votação. A decisão de trinchar a Selic em 0,25% venceu por 5 votos a 4, sendo que um deles foi o voto de minerva do presidente Campos Neto. 

Embora possa parecer geral a divergência entre os integrantes de um comitê, no caso do Copom, essas situações ocorreram pouquíssimas vezes. Assim, o indumentária em si labareda atenção e o contexto também. 

Maria Clara Patti destacou que os votos em prol de um golpe de 50 p.p. vieram justamente de membros indicados pelo governo. E que essa postura gerou no mercado uma série de dúvidas com relação ao porvir do Banco Mediano. 

O principal temor é de que a mando monetária passe a adotar uma postura mais dovish (branda) e alinhada aos interesses do governo, mormente posteriormente a saída de Campos Neto no término deste ano. 

Nesse cenário, a pergunta que muitos investidores estão fazendo é: 

Na visão dos especialistas, a decisão do Copom abre espaço para o investidor buscar retornos por dois caminhos. Maria Clara destaca que diante do golpe de 25p.p. ainda há boas oportunidades na renda fixa

Ela relembra que, no início do ciclo de golpe de juros, em agosto de 2023, os títulos públicos atrelados à inflação estavam oferecendo retornos médios de IPCA +5% ao ano

Mas agora, diante da incerteza do cenário macroeconômico, esses mesmos títulos estão pagando prêmios de até IPCA + 6,5%. 

Na visão de Patti, esta é uma oportunidade para o investidor não só manter o valor do numerário ao longo do tempo, uma vez que ter a chance de conseguir retornos reais de 6,5% ao ano

Já na renda variável, Juliano destaca que, apesar da incerteza com relação aos próximos passos do Banco Mediano e também do Fed nos Estados Unidos, neste momento também é interessante ter segmento da carteira alocada em ativos de risco

Ele ressalta que, historicamente, o ciclo de golpe de juros tende a proporcionar esses ativos. Aliás, não é verosímil prever quando uma “vaga” de fluxo estrangeiro pode voltar ao mercado doméstico, fazendo com que as ações voltem a decolar. 

Nesse cenário, o perito aponta que o investidor deve manter uma carteira diversificada. Pensando em aumentar a segurança do portfólio, Juliano recomendou investir em ações de setores mais resilientes na economia doméstica, uma vez que as elétricas

Mas, ele também salientou que, neste momento, também é verosímil conquistar ganhos com empresas mais sensíveis ao ciclo de juros. Isto é, ações que sofreram com a escalada da Selic e que tendem a se beneficiar da sua queda, uma vez que as varejistas.

Mas uma vez que saber quais ativos podem de indumentária trazer bons retornos neste momento? 

Essa talvez seja a segmento mais difícil de montar uma carteira em um cenário tão frágil uma vez que o de agora. 

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