O sinistro climatológico no Rio Grande do Sul deve inquirir ao menos uma dezena para a reconstrução da infraestrutura lugar, disse Venilton Tadini, presidente-executivo da Abdib (Associação Brasileira da Infraestrutura e Indústrias de Base).
Tadini disse que os cálculos sobre o dispêndio dessa reconstrução ainda são incertos, mas os recursos são necessários, independentemente da situação fiscal do Estado e do país.
“Não há o que fazer. Os mais céticos em relação a questões fiscais sabem que esses recursos efetivamente vão ter que ser gastos”, diz ele.
“Para restaurar aquilo vai precisar de uma dezena. O que é ruim, mas é assim, infelizmente. Não se refaz do dia para noite. O sinistro provocado pelo furacão Katrina em Novidade Orleans levou 10 anos para se reconstruir”, diz ele.
Ou por outra, Tadini afirmou que os investimentos também trarão uma renovação da infraestrutura e gerar demanda para a indústria e a prisão de fornecedores.
Obras de prevenção
Em relação à urgência de mitigar impactos climáticos no restante do país, ele frisou a urgência de aligeirar as ações.
“Está um pouco tarde para resolver toda a questão, vamos ter sequelas de qualquer maneira, mas quanto mais tarde focarmos nisso, maior será o sacrifício e a dificuldade de retomada da economia”, afirma.
Sobre a emergência dos novos projetos num momento de crise fiscal, Tadini disse que a maior segmento dos investimentos deverá vir do setor privado.
Na próxima quinta-feira (23), a Abdib terá seu fórum anual, em Brasília. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva deve perfurar o evento.
Com informações do Valor Pro, serviço de notícias em tempo real do Valor Econômico