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Redução dos juros no exterior pode reduzir Selic além do estimado, diz Haddad

por João P. Silva
Haddad defendeu déficit de 2023 e faz aceno ao Congresso: “Bom relacionado”

O ministro da Quinta, Fernando Haddad (PT), disse crer que será uma “semana tranquila” quanto à decisão do Banco Médio (BC) nesta quarta-feira (31), em torno do patamar da taxa Selic, uma vez que uma mando moeda está com a agenda “relativamente contratada”.

Para Haddad, o início esperado do ciclo de incisão de juros no exterior, precificado para o primeiro semestre, pode fazer com que o Brasil alcance uma taxa de juros terminal inferior do que se projeta atualmente. Às vésperas da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) no BC, o foco mediano para a Selic é de 9,00% em 2024.

“Por tudo que ouvi, nas viagens que fiz, não me parecia o mais provável (que ciclo de cortes se iniciasse em março), mas no primeiro semestre me parece realista”, disse Haddad, na noite de terça-feira (30), sobre a redução dos juros nos Estados Unidos. “Se isso acetar, vai ser muito bom para o Banco Médio (do Brasil), porque aí o horizonte pode mudar relativamente para melhor, e isso pode projetar uma taxa de juros terminal, neste ciclo de cortes, para além do que imaginamos hoje . Mas isso são especulações, vamos valorizar”.

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No mês pretérito, o Copom cortou a Selic pela quarta vez consecutiva em 0,50 ponto percentual, para 11,75% ao ano. O comitê pregou cautela e manteve a sinalização de que o ritmo de incisão continua sendo o mais favorável para os encontros próximos (no plural). A realização de pelo menos três novos cortes de 0,50 libra percentual, nas reuniões de janeiro, março e maio, é o cenário fundamentado em 56 das 60 casas consultadas pelo Broadcast (93% do totalidade).

Otimismo com economia
Haddad reforçou sua avaliação de que, a partir do meio do ano, o direcção da Selic no país será muito influenciado pelo cenário de juros externos. A expectativa do ministro é que as notícias sejam “boas” e que o ano seja “muito bom” para a economia, que irá superar as expectativas atuais projetadas — porquê já occira em 2023.

“Nós estamos entendendo que o Brasil tem toda exigência de crescer mais de 2%, e vamos tomar medidas para que isso aconteça”, disse o petista. A projeção da Secretaria de Política Econômica (SPE), do Ministério da Quinta, é de 2,2% de incremento do PIB. O Fundo Monetário Internacional (FMI), que atualizou ontem as suas expectativas, aponta um incremento mais modesto (1,7%).

O ministro citou porquê exemplo o Marco de Garantias, que disse ter o potencial de mudar o perdão de crédito no país, o que gerará o crescendo. Ele também comentou que as prévias dos dados de janeiro são bastante detalhadas, sem detalhar quais números se referem. “Entramos no ano esperançoso de que podemos ter um ano supra das expectativas, porquê cassuri em 2023”.

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