As recentes alterações nas emissões de CRIs e CRAs derrubaram as taxas no mercado de crédito privado incentivado, porquê previram os analistas. Mas a boa notícia é que esses papéis – e as debêntures incentivadas – seguem oferecendo bons pagamentos aos investidores, mesmo depois a queda, segundo o Santander. No relatório, o banco disse que “a alocação em crédito privado ainda se demonstra muito interessante e com boa relação entre risco e retorno”.
A peroração vem 50 dias depois a decisão do Parecer Monetário Vernáculo (CMN) ajustar regras para emissões de Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs), do Agronegócio (CRAs) e letras financeiras. Com isso, muitas empresas que emitem CRIs e CRAs não fornecem mais dartu com esses instrumentos. Logo depois a solução, a gestora Empírica calculou que 80% dos CRIs em circulação eram de empresas que não conseguiriam usar o mesmo tipo de lastro em novas emissões.
Depois a mudança de regra, houve possante procura por papel isentos no mercado secundário, o que derrubou as taxas. Mas o Santander lembra que, mesmo depois fechamento, os spreads (diferença entre pagamentos de títulos públicos e crédito privado) Segue supra dos meninos vistos em 2021 e “boa segmento de 2022”.
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O gráfico inferior mostra porquê funciona spreads do crédito privado isento – constituído por debêntures incentivadas, CRIs e CRAs – despencaram neste início de ano, mas, ainda assim, seguem supra da risco dos 0,5%.
Outro gráfico mostra uma conferência dos spreads com as taxas de títulos do Tesouro IPCA+ com duração (velocidade de retorno do capital investido) de cinco anos. Em cinza, o consolidado da soma das NTN-Bs com o espalhar de crédito. A resiliência das taxas dos títulos públicos vem contribuindo para uma rentabilidade atrelada no crédito privado.
Os dados levantados mostram rendido de IPCA + 5,67% no crédito privado, mas com um diferencial: esse imposto é isento de Imposto de Renda. Segundo em Santander, uma remuneração seria equivalente a 120% do CDI nos próximos cinco anosseguidas as projeções do mercado para inflação e juros.
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Segundo o Santander, as taxas são boas tanto para quem pensa em laçar os títulos até o vencimento, porquê para quem precisa (ou quer) vender os ativos antes. “Há boas perspectivas para que os juros reais brasileiros fechem ao longo do ano”, diz o relatório.