Início » Resultado do trabalho da PF vai nascer, diz diretor-geral sobre investigações contra Bolsonaro

Resultado do trabalho da PF vai nascer, diz diretor-geral sobre investigações contra Bolsonaro

por João P. Silva

O diretor-geral da Polícia Federalista (PF), Andrei Rodrigues, disse que a corporação promove investigações técnicas e investiga os casos que envolvem o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Disse, ainda, que o resultado vai nascer.

“O trabalho está sendo feito e o resultado, em qualquer momento, isso vai acetar”, disse Rodrigues em entrevista à Reuters. “O que fazemos são investigações técnicas, com muita seriedade, com muito rigor, mas sem pressa e sem delongado. Fazemos no tempo da investigação, fazemos com saudação à Constituição, com saudação à legislação, com saudação aos direitos e às garantias fundamentais, para que a gente não cometa erros em nenhuma investigação”.

A enunciação foi feita depois o governo da PF ser questionado sobre o que aconteceria com a preocupação de Bolsonaro ao passar pela praia do Rio de Janeiro no natalício da tentativa de golpe, no dia 8 de janeiro, enquanto as autoridades dos Três Poderes participavam em Brasília. de um ato em resguardo da democracia.

Continua depois da publicidade

Rodrigues afirmou não se importar com “expectativas de qualquer campo político ou de qualquer campo ideológico”, mas sim zelar pela integridade das investigações promovidas pela instituição. “Elas têm o seu tempo próprio e darão as respostas legais que a gente precisa dar”.

Prisão concluída?

O diretor-geral da PF evitou opinar que a prisão do ex-presidente seria inevitável, dadas as diversas frentes de investigação contra Bolsonaro, recentemente reforçadas pela licença de ordens de ex-ajudante a Mauro Cid. “Eu não posso, por motivos óbvios, declarar que uma pessoa investigada A, B ou C vai ser indicada, vai ser presa, o que vai acetar”.

“E a razão é muito simples: porque eu prezo e saudação muito a autonomia da equipe que está fazendo uma investigação, que tem — com responsabilidade, focada na qualidade da prova — toda a liberdade e autonomia de fazer o processo investigatório e apresentador à Justiça que collheu de provas de poder, materialidade e circunstâncias do vestimenta”, disse o mandatário da PF.

Rodrigues também rechaçou possuir qualquer tipo de orientação da PF para que as investigações que evoluíram o ex-presidente evitem uma eventualação para se pedir uma prisão temporária ou preventiva. “De forma alguma. De forma alguma. A nossa atuação, ela é independente do status político, social e econômico do eventual investigado”.

“Nós taramamos com o oferecido técnico. Se houver declarações de poder, materialidade suficiente ao indiciamento, a pessoa será indiciada. Se houver, técnicos e com fundamento na legislação, não em achismo, não em condenações por A mais B, mas por provas de que uma pessoa está cometendo crimes — e que esses crimes e as situações que estão ocorrendo não ensejam a prisão, por exemplo, temporária ou preventiva —, o presidente do interrogatório policial assim deve proceder”, frisou o diretor-geral.

No Supremo Tribunal Federalista, a valência de fontes é que o ex-presidente só seria recluso depois eventual notificação, em julgamento por processo judicial — se isso ocorrer. A recepção é que uma detenção no curso de investigações poderia inflamar o país.

Receba no seu e-mail logo pela manhía as notícias que vão mexer com os mercados, com os seus investimentos e o seu bolso durante o dia



Fonte

Related Posts

Deixe um comentário

Este site utiliza cookies para melhorar sua experiência. Presumiremos que você concorda com isso, mas você pode cancelar se desejar. Aceitar Saiba Mais

Política de Privacidade e Cookies