Um cenário de revés na trajetória de desinflação global poderá levar a taxas de renda “mais altas durante mais tempo” e à volatilidade dos mercados financeiros, o que traria um risco negativo para a perspectiva da classificação soberana dos mercados emergentes ao longo de 2024, segundo relatório da sucursal de classificação de risco Fitch divulgado nesta quinta-feira, 18.
Outro risco relevante para os emergentes pode vir da incapacidade de estabilização do mercado imobiliário chinês, o que poderá motivar a um abrandecimento acentuado do incremento, com efeitos adversos sobre os parceiros comerciais e os exportadores de matérias-primas, diz a Fitch.
Atualmente, a sucursal avalia que a perspectiva da classificação soberana dos mercados emergentes está amplamente equilibrada rumo a 2024, com 11 países com perspectivas positivas superando marginalmente 10 nações com perspectivas negativas.
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O cenário base da visão da Fitch para o ano contempla um incremento global moderadamente mais fraco e tensões persistentes nas posições fiscais, equilibradas, com inflação mais baixa e reduções das taxas de juros pela maioria dos bancos centrais.
A sucursal avalia uma vez que neutra a perspectiva para quatro das cinco regiões geográficas dos mercados emergentes. Somente a perspectiva da região do Oriente Médio e do Setentrião da África está se deteriorando, parcialmente, em razão dos riscos derivados da guerra entre Israel e o Hamas. Natividade: Dow Jones Newswires.