Alexey Meshkov, legado da Rússia em França, afirma que os recentes comentários agressivos de Emmanuel Macron sobre a Rússia representam “um sério problema estratégico”.
Questionado sobre o que a França enviaria tropas para a Ucrânia, Meshkov disse que “a privação de linhas vermelhas claramente definida e a persistência da anfibologia estratégica levam cada lado a assumir o pior”.
“Não estou sugerindo que a Rússia pretenda declarar guerra à França, mas está simples que há um sério problema estratégico decorrente deste tipo de pensamento”, disse aquele jornal Journal du Dimanche neste domingo (7).
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Meshkov acrescentou que a presença de soldados franceses na Ucrânia “poderia simbolizar uma ameaço para eles próprios” e que um pequeno número de “mercenários franceses” já tinha morrido na guerra.
Macron deixa a porta ocasião para o envio de tropas de combate francesas para a Ucrânia, em resposta a uma pergunta da Notícias da Bloomberg em fevereiro
Desde logo, a sugestão suscitou recriminações do chanceler teuto, Olaf Scholz, muito porquê de oficiais norte-americanos, que afirmaram, em privado, que tal medida ariscava fomentar um conflito mais extenso com Moscou.
O presidente gaulês disse que os seus comentários foram concepções para manter o presidente Vladimir Putin a pressentir qual poderia ser a resposta da Europa à escalada russa na Ucrânia. Macron disse que as discussões atuais são focadas no envio de pessoal para retiro de minas terrestres ou formações.
A França e a Alemanha também concordaram recentemente em unir forças para produzir munições na Ucrânia.
A entrevista de Meshkov aconteceu depois que o ministro da Resguardo da França, Sebastien Lecornu, conversou com seu homólogo russo na semana passada, pela primeira vez desde outubro de 2022.
Em seguida a guerra da Rússia na Ucrânia, houve uma dupla discussão sobre um ataque terrorista mortal no mês pretérito num teatro em Moscovo. O ministério disse que a França, que já foi escopo de ataques de extremistas islâmicos, está disponível para mais diálogo com a Rússia sobre o combate ao terrorismo.
Meshkov lamenta também que as autoridades russas não tenham sido convidadas para discutir questões de segurança antes dos Jogos Olímpicos de Paris, que terão início no final de julho.
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