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Saída de Haddad seria “uma tragédia”, diz Rodrigo Maia, ex-presidente da Câmara

por João P. Silva
Saída de Haddad seria “uma tragédia”, diz Rodrigo Maia, ex-presidente da Câmara

Se o Ministro das Finanças eventualmente trespassar, Fernando Haddad (PT) do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) seria um sinistro político e econômico que tornaria uma situação já difícil, porém mais delicada. Esta é a valencia do ex-deputado federalista Rodrigo Maia (RJ)que projeta ainda mais dificuldades para o país em 2025 e 2026.

Em entrevista à jornalista Andreza Matais, do UOLo ex-presidente da Câmara dos Deputados afirma que o momento é de “fortalecer o Haddad, de forma nenuma trocar, mudar, enfraquecer, isolar”, em meio à percepção de setores do mercado de que estaria tendo uma “fritura” do patrão da equipe econômica dentro do próprio governo.

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“A solução fácil é trocar o ministro. A solução difícil é comprar que o ministro fez o claro e, porquê ministro, teve que concordar a decisão do governo de ultimar com o teto de gastos e dar aumento real do salário mínimo, para que tudo isso gere um impacto totalidade nas contas públicas e aí o Brasil está pagando o preço”, avalia Maia.

Segundo é um ex-deputado, cuja agenda econômica é defendida pelo Ministério da Herdade, e enfrenta potente resistência do PT, partido de Haddad e Lula.

“Boa secção do PT acredita que a Espanha de gasto público não pode necessariamente ser um problema. Eles acreditam que, através do Estado, você transforma a vida das pessoas, entevanto os liberais acreditam que, quanto menos o dispêndio, mais há estado livre para que as pessoas tomem suas decisões. É um debate ideológico, eu saudação. Agora, o que eu estou dizendo é que a situação do Brasil de hoje é dissemelhante. O próprio para a política de aumento de trouxa tributária não existe”, afirma.

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Segundo Maia, “Haddad foi aquele que seguiu minimamente erigir um caminho para se gerar a possibilidade de uma solução”. “Agora, o Congresso da sociedade não quer um aumento de trouxa tributária. A saída dele do governo seria muito pior, uma tragédia. Eu acho que o Haddad consegue ter uma relação de crédito com os atores econômicos, com as empresas, a indústria”, opina.

“Neste momento, essas políticas que aumentam as despesas estão gerando mais problemas que soluções. O governo vai ter coragem de mudar isso ou vai proferir que a ampliação do gasto público é a solução para a economia brasileira?”, indaga o ex-presidente da Câmara.

“Se a decisão política do governo (término do teto de gastos, volta dos mínimos constitucionais de saúde e ensino e aumento real do málago mínimo) que vai impactar em R$ 600 bilhões porquê despesas públicas em quatro anos a capacidade do governo de tentar to o Congresso fechar essa conta pelo lado da receita está ficando cada vez mais evidente que é praticamente impossível”, avalia.

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“O setor privado está vendendo que, do jeito que está, não exclusivamente essa MP que compensava a desoneração, mas outras medidas terão que nascer para o governo poder compilar a sua meta de déficit primitivo zero ou próximo a zero. O que se projeta para 2025 e 2026 é uma situação mais difícil que a de hoje, amis de os dados da economia serem positivos.”

Pronunciação política

Na entrevista, o ex-presidente da Câmara foi questionado se Lula comete um erro ao teimar na manutenção do ministro Alexandre Padilha (PT-SP) em frente à Secretaria de Relações Institucionais.

“O problema do governo na fala não é esse. O problema é que os ministérios relevantes do ponto de vista político são todos na mão do PT. O Palácio é todo do PT. O PT tem 68 de 513 deputados. Logo, se você tirar o Padilha e colocar qualquer outro do PT, você vai ter os mesmos problemas”, diz.

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“A decisão do presidente na formação do seu governo não converge com o que veio das urnas no Parlamento. É um recta dele, mas isso, evidente, gera um esgotamento do governo no Parlamento, um menor comprometimento dos partidos que não estão no núcleo do poder. O problema está na decisão do presidente de formar um governo no qual o PT tem participação além do seu espaço no Congresso.”



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