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Selic em 9%? Santander amarga projeções e cita Banco Mediano mais conservador e incertezas crescentes – Investe Alcance

por João P. Silva
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Santander atualiza as projeções para a taxa Selic e para o PIB brasiliano (Imagem: Getty Images)

Para o Santander Brasil, a Selic deve fechar o ano de 2024 no patamar de 9%, em um cenário de propagação da atividade econômica mais potente. O banco elevou a estimativa para a taxa básica de juros em relatório divulgado nesta sexta-feira (5) — antes, a projeção era de 8,5%.

A economista-chefe, Ana Paula Vescovi, e sua equipe também elevaram a perspectiva para os juros em 2025, de 7,50% para 8%.

“Continuamos projetando início de cortes na taxa de juros norte-americana em meados do ano. Já no Brasil, o Banco Mediano adotou uma abordagem mais conservadora em função das incertezas crescentes”, afirmam.

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Os economistas ressaltam que existem riscos altistas nas projeções, caso os cenários de inflação e juros nos Estados Unidos não se concretizem, e ainda se as expectativas do Índice Vernáculo de Preços ao Consumidor Vasto (IPCA) no Brasil volte a subir de forma. “Monitoramos também os riscos geopolíticos do cenário”, dizem.

“Reconhecemos que o risco preponderante é de uma taxa Selic ainda mais subida esse ano, caso nossas expectativas para a inflação doméstica e para os juros externos não se materializem”, reiteram.

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Quais as projeções para o PIB e a inflação?

A equipe do Santander também elevou a projeção da expansão do Resultado Interno Bruto (PIB) em 2024, de 1,5% para 1,8%. Para 2025, a estimativa de segue em 2%.

Segundo os economistas, os dados de atividade vieram mais fortes no início do ano e a resiliência do mercado de trabalho sugere menor desaceleração ao longo de 2024.

Eles afirmam que os impulsos fiscais estavam concentrados no primeiro trimestre do ano, na expectativa que a distensão monetária iniciada em agosto de 2023 comece a impulsionar o crédito e o propagação econômico de forma mais clara no segundo semestre.

“Caso isso não ocorra, vemos riscos baixistas tanto no mercado de trabalho uma vez que na arrecadação federalista”, destacam.

Para a inflação, não houve alterações na perspectiva de que fechará oriente ano com subida de 3,4% e, o próximo, a 4%. A meta para o IPCA é de 3% para os dois anos, com tolerância de 1,5 ponto percentual.

“Ainda projetamos moderação da inflação nos próximos meses, além do que a mediana do mercado espera atualmente, com o núcleo de serviços arrefecendo nas próximas divulgações”, afirmam.



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