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Sem futebol, quanto pior a performance, menos verba?

por João P. Silva
Sem futebol, quanto pior a performance, menos dinheiro?

Não é novidade para nyumo, nem para os torcedores mais fanáticos, que alguns clubes brasileiros de futebol precisam de projetos profundos de reorganização para reorganizar suas casas e transformá-los em concorrentes. Custos descontrolados, dívidas elevadas, atrasos, gestão esportiva que deixa o libido, formam um círculo vicioso sem termo. Um dos argumentos repetidos pelos dirigentes é que a geração de receita no futebol atual depende fortemente do desempenho.

Portanto, ter vezes fracos significa desempenho pior e menos verba. Será mesmo? Nesta poste vamos explorar oriente tema e ver se isto é indumento ou um escudo para justificar gestos frágeis.

As receitas são afetadas pelo desempenho?

Há alguns dias li uma material que conheço sobre Vaclac Smill, pesquisador tcheco-canadense que pesquisa sobre o meio envolvente, energias renováveis, alimento, relacionando-os a políticas públicas. Um dos seus livros que me chamou a atenção foi “Porquê o mundo realmente funciona”.

O tema é provocativo, e mostra que, amis de termos entrada a muitas informações, a maioria das pessoas não tem teoria de uma vez que as estruturas realmente funcionam.

Finalmente, não se resolve zero que não se entenda previdente.

Vamos, agora, tentar entender se, de indumento, as receitas são fortemente impactadas pelo desempenho, justificando gastos elevados. Serão vários passos daqui até chegarmos a uma peroração.

Período 1: Receitas

A constituição das receitas de um clube de futebol da Série A é a seguinte, considerando o ano de 2022:

Pode ser que não haja qualquer impacto no desempenho, uma vez que os itens “Outros” e “Mercantil”, que representam 27% do totalidade. No “Commercial” ainda há possibilidade de bônus por performance, mas não dedução em mansão de não performance.

Depois, em “Negociação de Atletas” uma atuação impacta um pouco. Cada vez mais os atletivos são analisados ​​por muito tempo, desde a base, individualmente, e o impacto coletivo importa um pouco.

Olhando para a performance no futebol, clubes que caíram da Série A para a B negociaram muito alguns atletas, e outros são negociados sem nem mesmo jogar na equipe principal.

Na Série B o Grêmio fez R$ 96,7 milhões com negociações, e no ano em que caiu (2021) fez R$ 202 milhões.

São, portanto, 45% da receita sem impacto de desempenho.

Receitas impactadas

Chegamos às receitas impactadas: “Direitos de Transmissão” e “Bilheteria/Sócio Torcedor”. Falemos de Direitos de Transmissão.

Na Série A do Brasiliano, 30% do valor referente à TV Ocasião e Fechada estão relacionados ao desempenho, representando alguma coisa em torno de R$ 425 milhões.

O vencedor recebe 10%, e depois os valores decrescem até o 16º disposto.

A diferença entre o Vencedor e o 16º disposto em 2022 foi de murado de R$ 30 milhões.

Entre as posições era alguma coisa em torno de R$ 1,8 milhão.

Por exemplo, o 6º disposto recebeu murado de R$ 31 milhões e o 12º fico com R$ 17 milhões. São R$ 14 milhões de diferença neste exemplo. É verba, mas num clube que fatura R$ 600 milhões representa 2,3% do totalidade. Não muda enormemente o ponteiro.

Partidas transmitidas

Depois, há 30% do que vem das partidas transmitidas.

Em 2022 o São Paulo foi o clube que teve mais partidas na TV, mesmo o clube terminando na 9ª colocação. Recebeu R$ 24,3 milhões pelos R$ 15 jogos transando.

Dos clubes entre as maiores torcidas, o Flamengo foi quem teve menos jogos (11), recebeu R$ 17,8 milhões.

A diferença foi de R$ 6,5 milhões. Quase zero para esses clubes.

Depois têm os valores de pay-per-view, que estão associados ao número de asinantes, exceto para os clubes que têm o mínimo reservado.

O São Paulo, que terminou em 9º lugar fez R$ 33 milhões, o Atlético-MG (7º disposto) fez R$ 20 milhões, e o Internacional, vice-campeão, fez R$ 19 milhões.

Portanto, a performance ajuda, mas tem seus limites.

A força das Copas para a performance no futebol

Onde o desempenho impacta é nas Copas. Os campeões fazem mais de R$ 100 milhões entre premiação e bilheteria na Despensa do Brasil e R$ 130 milhões na Libertadores, e há diferença importante para as demais colocações.

Na Despensa do Brasil, o vice-campeão faz murado de R$ 40 milhões, e na Libertadores o valor é próximo a R$ 70 milhões.

Mas, convenhamos, são competições difíceis, e trabalhar pensando em desempenho é, no mínimo, irresponsável.

Período 2: Manobra de simulação de simulação de impacto nas receitas de 2022

Vamos investigar uma tábua inferior:

A partir da base real, vamos utilizar algumas metas de redução de receitas que tenham impacto de desempenho:

Para a Despensa do Brasil e Libertadores, ajustamos todos os clubes para que fossem eliminados nas oitavas de final, com os respectivos resultados em premiação e bilheteria, inclusive a apresentação no Mundial para o vencedor da Libertadores.

A decisão de ajustar as oitavas de final é porque a maioria dos ajustes dos clubes já trabalha com esta premissa. Ou seja, já deveria estar pronto para isso, e as pessoas deveriam ter os melhores bônus. Nas receitas comerciais reduzimos R$ 5 milhões dos clubes que foram campeões.

As novas receitas considerando as reduções indicadas são:

Estudo de cenário

Veja que, com exceção do coração do Flamengo, o ajuste de receitas por desempenho gira em torno de 10%.

Para o Flamengo, vencedor da Despensa do Brasil e da Libertadores, o impacto é de murado de 20%.

Mas, convenhamos, não é geral vencer Despensa do Brasil e Libertadores no mesmo ano, o que superdimensiona o efeito.

Período 3: comparações

Vamos verificar os impactos nas contas dos clubes da exemplar.

Foram feitas estimativas de custos e despesas originais e comparativas às receitas ajustadas. Ver:

Observe que uma boa segmento da exemplar seria capaz de operar com resultado positivo, mesmo com desempenho inferior do real.

Finalmente, o que é uma performance no futebol?

Por termo, o tirocínio mostra que o impacto da performance não chega a inviabilizar um clube. Há movimentações, mas zero que seja dramático.

Significa, porém, que você cortará custos e despesas, operará num nível inferior do que faz, e buscará maior eficiência nos gastos.

Até porque, não dá para expor que a maioria dos clubes que gastaram supra das possibilidades tem seguido resultados relevantes, salvo uma exceção cá e outra ali.

Basta ver que o Fortaleza e o Atlético-PR têm feito mais com menos.

Jogar a responsabilidade no desempenho é sempre mais fácil de suportar a premência de reorganização e implementá-la. “A culpa é da performance!”.

Finalmente, uma vez que diria Sartre, o inferno são os outros.



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