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Serviços ainda pressionam inflação nos EUA e cautela do Fed deve continuar

por João P. Silva
Encomendas de bens duráveis nos EUA ficam estáveis em dezembro

Os economistas viram sinais positivos na divulgação do índice de preços do consumidos (CPI, na {sigla} em inglês) dos Estados Unidos em fevereiro, mas há uma crença de que os preços ainda estão em patamar basta e que o Federalista Reserve (Fed o banco medial americano) tem pouca margem para mudar sua estratégia cautelosa no limitado prazo.  

Francisco Superior , economista da XP, afirma que, mesmo com o indicador mais basta em fevereiro (0,4% na presença de 0,3% em janeiro), o mercado acabou não reagindo muito mal aos dados. Isso porque alguns componentes que preocuparam muito em janeiro acabaram não se repetindo fevereiro.

Ele destaca que os serviços experimentaram boa desaceleração, de uma variação de 0,85% em janeiro para 0,47% em fevereiro. “Mas a gente reforça que 0,47% ainda é um número basta. Para que inflação convirja para a meta de 2%, as variações mensais têm que voltar mais ou menos para um patamar de 0,2%”, explica

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Ou seja, esse oferecido acaba reforçando a visão de que o estágio final do processo de desinflação ainda continua difícil. “Se olhar os últimos seis dados, teve uma reaceleração na inflação de serviços. Em termos anualizados, há seis meses a inflação estava rodando muito mais perto da meta”, compara, destacando que hoje esse índice ainda está por volta de 6%.

Para Superior, esse processo de desinflação está acontecendo muito gradualmente e isso pode limitar o espaço para cortes de juros adiante. “Nosso projeção é que o primeiro incisão deve vir em julho. É mais provável que o Fed tenha de segurar os cortes de juros do que correr o processo e flexibilização monetária”, comenta.

Para Gustavo Cruz, estrategista-chefe da RB Investimentos, houve uma moderação na subida referente à habitação em fevereiro, com desaceleração para 0,4% no mês. Mas ele lembrou que, na conferência anual, esse item ainda apresenta um índice proeminente de 5,7%.

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Ele citou ainda que houve uma aceleração dos preços de pujança: em seguida quatro meses consecutivos de queda, esses preços registraram um aumento de 2,3%, com a gasolina subindo 3,6% em seguida o mesmo período de declínio.

“Embora ainda haja desafios a serem enfrentados, uma vez que a resistência persistente nos preços da moradia em conferência com outros itens que passaram por períodos de declínio e oscilação, é verosímil que o Fed encontre um envolvente mais propício para suas decisões futuras”, comentou.

Já Greg Wilensky, superintendente de renda fixa nos EUA da Janus Henderson Investors, a má notícia hoje é que o núcleo da inflação ficou um pouco supra do nível esperado. Mas uma vez que indemnização, a inflação imobiliária se comportou melhor e o aumento da inflação de provisões no mês pretérito não se repetiu.

Para ele, o núcleo da inflação de serviços, excluindo os imóveis de moradia, continua a se mostrar resistente apesar da tendência de queda, mas segmento dessa força está vindo de categorias que têm menos verosimilhança de ocasionar preocupação para o Fed, uma vez que passagens aéreas.

“A medida de inflação preferida do Fed, o núcleo da inflação PCE, continuará a se comportar melhor do que seu primo do CPI em fevereiro”, compara.

Para ele, o oferecido desta terça-feira significa que um incisão das taxas em maio provavelmente foi eliminado do planejamento do Fed. “Ainda vejo junho uma vez que o mês mais provável para o primeiro incisão, mas isso pode mudar para julho se os dados de inflação não começarem a melhorar no próximo mês”, afirma.

Já Claudia Rodrigues, economista do C6 Bank, ainda viu a inflação dos EUA aquecida em fevereiro. “O mercado aguardava o oferecido de hoje a término de calibrar as expectativas em relação a um verosímil incisão de juros ainda no primeiro semestre de 2024. Nós acreditamos que isso não vai ocorrer”, prevê.

“Ao olhar para a elaboração do CPI, vemos que os números não são condizentes com um incisão no limitado prazo. Na nossa visão, o início do ciclo de cortes só deve ocorrer no segundo semestre do ano”, estima

Ela lembra que a inflação de serviços, principal responsável por manter os números elevados, segue persistente e está em 5,2% no aglomerado de 12 meses, com ajuste sazonal.

“Porquê esse segmento corresponde a mais de 70% da elaboração do núcleo do CPI, vemos o núcleo se estabilizando entre 3% e 4%, calcula. “Na nossa avaliação, o ritmo de desaceleração visto até agora é insuficiente para um incisão de juros já no segundo trimestre.”



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