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Shows de Taylor Swift contribuíram com o setor de serviços em novembro

por João P. Silva
Shows de Taylor Swift contribuíram com o setor de serviços em novembro




Os grandes shows realizados no Brasil, em próprio a presença da cantora pop Taylor Swift nos país, contribuíram para uma momentânea recuperação do setor de serviços em novembro, em seguida três meses de queda. O indicador universal cresceu 0,4% diante de outubro, segundo o IBGE.

A avaliação dos economistas é que o retorno do comportamento positivo no setor de serviços em novembro surpreendeu positivamente, mas isso pode ser insuficiente para mostrar uma reversão da tendência de colocação. A projeção ainda é que o segmento apresente queda no último trimestre de 2023.

Essa não foi a primeira vez que a atividade gerada pela realização da turnê “The Eras Tour” da cantora foi citada em pesquisas econômicas. Em julho, o nome de Taylor Swift foi citado em comentários do Livro Bege, divulgado pelo Fed da Filadelfia, cidade que tinha protegido os shows em maio.

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“Os shows da Taylor Swift tiveram revérbero sobre as cidades, bares, hotéis e restaurantes. Shows movimentam a economia e trazem revérbero em hotelaria, passagens aéreas, transporte de pessoas. Há um aumento de receita que vai para além da empresa organizadora”, disse em entrevista Rodrigo Lobo, responsável pela pesquisa do IBGE.

Igor Cadilhac, economista do PicPay, também citou em sua estudo que os shows musicais foram fatores pontuais que ajudaram a reduzir o impacto das quedas em transportes (-1,0%) e nos serviços de informação e informação (-0,1%), que são as atividades de maior peso e que confirmam uma fragilidade estrutural do setor.

“Em novembro, houve uma procura elevada por alojamento, sustento e outros serviços devido aos shows da Taylor Swift e Rebelde.”

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Mas essa ligeira recuperação “não muda a percepção de fraqueza do setor de serviços no quarto trimestre”, analisa Carlos Lopes, economista do banco BV. A projeção dele é que o setor tenha enfrentado uma queda próxima de 1% no último trimestre do ano pretérito.

Para ele, esse final de 2023 e primórdio de 2024, parece ser o pior momento para os serviços. Ele estima um prolongamento de 2,0% no ano, o que vai simbolizar uma desaceleração diante de os 2,2% projetados para 2023. Mas mesmo com essa previsão menor, ele alerta que será preciso estugar o ritmo nos próximos meses.

O Itaú também prevê uma queda no 4º trimestre, citando um carrego estatístico de -0,9% no período.

O banco destaca em relatório que os serviços prestados às famílias, em próprio, têm mostrado muita volatilidade nos últimos meses e que o indicador quotidiano de atividade econômica do banco (IDAT-Atividade) aponta para uma desaceleração nesse tipo de serviços.

A estudo sobre o momento dessa classe de atividade pelo C6 Bank é parecida. O banco citou que a subida de 2,2% no volume de serviços prestados às família no mês praticamente toda a queda registrada em outubro. Mas o segmento ainda se encontra 2,4% aquém do patamar pré-pandemia.

Assim, apesar do número positivo de serviços em novembro, a estimativa do C6 Bank é que o PIB brasílico deve ter apresentado uma pequena contração no quarto trimestre de 2023 e encerrado o ano em torno de 3%. “Para 2024, projetamos um prolongamento de 1,5% para a economia brasileira”, escreveu Felipe Salles, economista superintendente do banco. (Com Reuters)



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