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Subida do dólar deixa bancos centrais da América Latina cautelosos com incisão de juros

por João P. Silva
Alta do dólar deixa bancos centrais da América Latina cautelosos com corte de juros

O movimento de valorização global do dólar alterou as expectativas iniciais dos bancos centrais, mormente da América Latina, em relação à meio da política monetária até 2024.

No Brasil, por exemplo, no início deste ano, o Focus projetou uma alíquota de 9% para o final de 2024. Seis meses se passaram, hoje, a expectativa é que o Copom encerre o atual ciclo de cortes, nesta quarta-feira (19), em 10,50% ao ano.

Em relatório sobre a situação dos países da América Latina, a equipe da XP Macro destacou que as economias da região estão em diferentes estágios do seu ciclo de flexibilização monetária (tribunal de juros).

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Neste momento, a maioria dos bancos centrais da região já comunicou a reduzir as taxas de juros. Alguns em estácias iniciais, uma vez que México e Colômê, ao passo que outros estão mais próximos de atingir o nível terminal (Chile, Peru e Brasil).

Para a XP, novos cortes de juros serão realizados com muita “cautela”, já que as autoridades monetárias monitoram uma vez que uma lupa as taxas de câmbio, porque a maioria das moedas da região se desvalorizaram desde o início desta.

Isso, segundo relatório assinado pelo economista Francisco Sublime, da XP, deixou muitos bancos centrais “desconfortáveis”.

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“Grande segmento da desvalorização das moedas pode ser atribuída à força do dólar em meio a juros mais altos nos EUA”, destaca Sublime.

Desempenho moedas América Latina. Nascente: Reprodução rapporto XP

Subida do dólar: Fatores locais

Mesmo assim, reforça o relatório, diferentes fatores domésticos em cada país também preocupam os investidores, sendo o resultado eleitoral suaveente recente no México o mais significativo.

Porquê resultado, a moeda mexicana se desvalorizou consideravelmente nas últimas duas semanas, o que, por sua vez, afetou outras divisas da América Latina.

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Feitiço isso, no Brasil, o real, que estava em torno de R$ 4,85 quando o banco médio comunidade a reduzir as taxas em agosto do ano pretérito, agora – posteriormente 3,25 pp de incisão da Selic – está em torno de R$ 5,30.

“Acreditamos que a moeda brasileira está atualmente subvalorizada e a verosimilhança se reputar até o final do ano, embora o nível atual seja uma preocupação para a meio da política monetária”, destacou.

Sobre o resultado da reunião desta quarta-feira (19), a XP avalia que haverá uma interrupção do ciclo de incisão. “Os fatores internos que desafiaram a mando monetária incluem preocupações crescentes com uma perspectiva fiscal, expectativas de inflação mais elevadas para 2025 e 2026 e uma moeda mais fraca.”

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Para a XP, a expectativa, por enquanto, é que a taxa de juros suba para 10,5% ao final de 2025.

Incremento América Latina

Em relação ao incremento do PIB dos países da América Latina, a XP avaliou que os resultados do primeiro trimestre mostraram sinais de recuperação econômica. Para o segundo trimestre, a esperança é de que o incremento seja mais possante, adicionado à XP, no rapporto.

“Apesar da política monetária continuar em território contracionista, muitos bancos centrais já reduziram as taxas consideravelmente desde o ano pretérito. A diligência económica irá provavelmente lucrar força em muitos países, à medida que as economias continuam a sentir os efeitos das condições monetárias, mas do incitamento fiscal contínuo.”

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O PIB da região provavelmente aumentará 2% no 2º trimestre de 2024 em termos anuais, e esse número provavelmente será maior que o evento climatológico extremo no Sul do Brasil.

De toda forma, olhando para tudo, o incremento de 2024 deve superar o desempenho do ano pretérito, destaca o relatório. O PIB da América Latina deverá crescer 2,1% em 2024, posteriormente crescer 1,5% no ano pretérito.

Confira, a seguir, as projeções macroeconômicas da XP para os países da América Latina:

Projeções América Latina. Nascente: Relatório XP



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