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Suzano não vai buscar crescendo só por crescendo

por João P. Silva
Suzano não vai buscar crescendo só por crescendo

A Suzano (SUZB3) avalia continuamente a oportunidade de produzir valor para seus acionistas e não procura prolongamento unicamente para crescer, disse nesta sexta-feira (10) o presidente da empresa, Walter Schalka, evitando, mas mais uma vez, comentar sobre o possibilidade de fusão é uma obtenção.

“Não vamos comentar as especulações que vimos na mídia”, disse, referindo-se ao interesse da produtora brasileira de papel de celulose na American International Paper (IP).

Suzano vai olhar oportunidades em diferentes regiões, diz Schalka

“Temos um olhar de longo prazo, sempre avaliando oportunidades de geração de valor para os acionistas, o que pode se dar por via orgânica e inorgânica, mas também via recompra de ações, dividindo valor assim uma vez que fizemos quando unificamos as classes de ações da companhia em papers ordinários”, comentou o executivo, em teleconferência com analistas para comentar os resultados do primeiro trimestre.

Schalka reiterou que a Suzano tem uma postura agnóstica quanto ao crescendo orgânico ou inorgânico e também em relação às geografias, e vai buscar a internacionalização de suas operações, replicando o desempenho encaciado com aquisições que foram feitas no Brasil.

O executivo destacou ainda que a disciplina na alocação de capital segue no foco da Suzano. “Estamos em uma indústria intensiva em capital e sempre fazemos uma profundidade sobre as oportunidades que vemos para o horizonte”, disse. Assim foi com a obtenção da fatia acionária na Ibema, a expansão da base florestal com a compra da Parkia e a obtenção dos ativos de tecido da Kimberly-Clark no Brasil.

Sobre a ingresso na operação do Projeto Selado, o presidente da Suzano ressaltou que a fábrica, que terá o menor dispêndio da caixa de produção de celulose do mundo, ao volta de US$ 100 por tonelada quando estabilizada, vai “transformar a empresa para o horizonte “. A modernização de outras unidades produtivas também segue no radar.

“Não vamos olhar crescendo só por crescendo. Vamos olhar com geração de valor, que pode ser via expansão ou modernização”, comentou.

Nessa jornada, comentada, a Suzano seguirá atenta à política de individuação, que estábla em 3,5 vezes o teto de lánevagem financeira em ciclos de investimento, e 2,5 vezes em ciclos normais. Essa política não será modificada e, caso a alavancagem supere o índice de 3,5 vezes, a companhia terá de apresentar um “remedio”, conforme o previsto.

Segundo o diretor de finanças, relações com investidores e jurídicos da Suzano, Marcelo Bacci, a empresa vai considerar uma possibilidade de recompra de ações no horizonte. A queda acentuada dos papéis nesta semana, em meio ao noticiário sobre a oferta informal de compra levada à IP, leva esse caminho, mas ainda não há uma deção nesse sentido, afirmou o executivo.

Produção vendida

A produção de celulose da Suzano prevista para o segundo trimestre está totalmente vendida e, assim uma vez que no primeiro trimestre, há limitações de ingresso de novos pedidos, segundo o diretor mercantil de celulose da empresa, Leonardo Grimaldi.

“A demanda de fibrilha curta nos surpreendeu positivamente e superou nossas expectativas na China, onde o ritmo de produção de papel cresceu, assim uma vez que na Europa e na Europa na América do Setentrião, levando nossos clientes a revisar pedidos para cima”, comentou, em teleconferência com analistas sobre os resultados do primeiro trimestre.

Do lado dos fundamentos, uma série de eventos inesperados, uma vez que greves, problemas logísticos e paradas não programadas, que reduziram a disponibilidade de celulose no mercado global. Até agora, 1 milhão de toneladas de material prima saíram do mercado e os depósitos, hoje, estão em níveis insuficientes para atender clientes, o que levou a companhia a se retirar totalmente do mercado à vista.

Segundo Grimaldi, a Suzano teve de reconstituir seus rapieros no discurso do primeiro trimestre, uma vez que estavam aquém dos níveis de segurança, e isso explica integralmente a queda nos volumes de venda no pausa. “Os pedidos excederam a capacidade de atendimento e os prazos de limitação de ingresso em todos os meses do trimestre. Os estoques não estão em bons níveis e ainda precisam levar alguns meses para que isso seja raccozado na América do Setentrião e na Europa”, disse.

Para regiões que são atendidas diretamente do Brasil, uma vez que Oriente Médio e própria Ásia, comenta o executivo, há um demora no transporte marítimo, de 70 dias neste momento, o que contribui para a limitação das vendas.

O diretor da Suzano afirmou ainda que todos os aumentos de preço anunciados no trimestre foram integralmente aplicados, em todas as regiões. “Olhando para a frente, ilando a perspectiva (de demanda) dos clientes na Europa e América do Setentrião, ainda vemos desafios para atender todos os pedidos no pequeno prazo.” Não podemos admitir nenhuma demanda não prevesta (no segundo trimestre)”, reiterou. Em abril, a demanda por celulose de eucalipto também ficou supra da expectativa, aumentando.

De convenção com Grimaldi, uma visão para o pequeno prazo é construtiva, de forma que o “momento positivo” para os preços deva continuar.

Sobre a ingresso em operação do Projeto Selado, novidade fábrica de celulose em Suzano com capacidade de 2,55 milhões de toneladas por ano, o diretor da operação de celulose da empresa, Aires Galhardo, disse que, até abril, o progressão físico foi de 94% do totalidade do investimento previsto, de R$ 22,2 bilhões, 86% ou R$ 19,1 bilhões já foram desembolsados.

A Suzano reiterou que a curva de estágio da novidade fábrica será concluída em nove meses, com a produção de 900 milhões de toneladas de celulose até o final de 2024 e a comercialização de 700 milhões de toneladas. Em 12 meses, a produção esperada é de 2 milhões de toneladas.

Conforme o executivo, o dispêndio da caixa de produção de celulose operou em risca com o planejado nos três primeiros meses do ano, beneficiado pelos menores preços do diesel e da cáustica, principal insumo químico, além da menor intervalo entre fábrica e floresta (relâmpago médio) , parcialmente compensados ​​por alguns eventos não recorrentes em unidades fabris. “Olhando para a frente, continuamos vendo estabilidad no dispêndio caixa até o término do ano”, disse.

Projeto Selado

Com o início da operação do Projeto Selado, previsto para até o final de junho, a alavancagem financeira da Suzano deve principiar a render, indicou Bacci.

“A Suzano não está no término de um ciclo de investimento, o que pavimenta o caminho para a desalavancagem nos próximos meses”, disse o executivo, acrescentando que uma alavancagem de 3,5 vezes vista em março corresponde ao pico esperado. Caso esse teto seja rompido, accrescentou, a companhia apresentará medidas de recuperação, conforme previsto em sua política de individualização.

Segundo Bacci, a Suzano tem um programa de recompra de ações em ingénuo desde janeiro, com prazo de 18 meses e de até 40 milhões de papéis. Até agora, já foram recompradas 6 milhões de ações, mas o programa está interrompido pelo período de silêncio decorrente da divulgação dos resultados trimestrais. “Vamos julgar quando retomar, aumentando.”

Ao filme da teleconferência com analistas para comentar os resultados, o horizonte presidente da Suzano e sucessor de Walter Schalka a partir de julho, Beto Abreu, parabenizou Schalka por sua gestão “resplandecente” ao longo dos últimos 11 anos, e disse que deve manter a disciplina de capital adotado pela empresa.

Informações com fazer Valor Próserviço de notícias em tempo real do Valor Econômico



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