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taxação de títulos privados é boa para a Bolsa, vê crítico – Investe Alcance

por João P. Silva
taxação de títulos privados é boa para a Bolsa, vê analista – Money Times

No primícias do mês, a CVM ‘fechou a torneira’ para alguns CRIs, CRAs, LCIs e LCAs, limitando prazos e tipos de operações que poderiam se beneficiar da isenção do Imposto de Renda. 

Para você que não sabe, o investidor pessoa física que investe em tais títulos são isentos da cobrança do IR sobre os rendimentos uma vez que forma de concordar o desenvolvimento do agronegócio e do setor imobiliário – áreas chaves para o prolongamento do país.

Com essa isenção, os emissores podiam oferecer taxas mais baixas, resultando em títulos atrativos, o que ajudava a diminuir o dispêndio de toda a operação. 

Porém, securitizadoras e bancos acabavam abusando desses títulos, aproveitando-se para financiar operações que tangenciavam os setores a serem incentivados ou que já contavam com qualquer tipo de subvenção do governo.

Um dos títulos que ganhou notoriedade foi o da Zamp, controladora do Burger King no Brasil, que anunciou a emissão de um CRA de R$ 500 milhões para comprar músculos.

Distorções desse tipo acabaram gerando uma proliferação de títulos isentos em procura de financiamentos de insignificante dispêndio.

Isso também beneficiou o investidor de renda fixa, que passou a ter à sua disposição títulos rentáveis e, no caso das LCI e LCA, seguros e com boa liquidez.

Por conta disso, muita gente não gostou das restrições da CVM, que tende a diminuir a oferta de títulos de renda fixa isentos de IR. Porém, para o renomado crítico de ações Felipe Miranda, da Empiricus, research do grupo BTG Pactual, elas podem ser benéficas para os brasileiros.

Em seu relatório quinzenal, Miranda destaca que o término da ‘farra’ dos títulos públicos isentos deve regularizar o fluxo de investimento nos ativos de risco, uma vez que ações da Bolsa, por exemplo. 

‘O mercado volta a florescer uma vez que um todo. Ou seja, o investidor pode até perder uma boquinha ali na LCA, mas pode ter benefícios mais sólidos, longevos e equilibrados nos fundos de investimento e nas suas ações’ – afirma Miranda

O crítico acredita que o mercado de fundos, que está ‘esquecido’ desde 2021, e o de ações devem voltar a lucrar mais relevância no portfólio do investidor brasílico e internacional com a medida.

Aliás, o término da isenção gera mais receita para o governo e, consequentemente, ajuda a lastrar as contas públicas, fator fundamental para que a economia do país ande muito.

Ou seja, ‘a boquinha’ pode ter feito para LCAs, CRAs, CRIs e LCIs, mas isso não quer proferir que vai ser impossível lucrar com investimentos. Pelo contrário, as chances agora podem ser ainda maiores. 

Retornos maiores do que os da renda fixa podem ser capturados por quem investir nas ações certas 

Finalmente, Miranda está manifesto de que o momento atual é o ideal para investir em ações. Além dos fatores citados supra, o crítico destaca outro de extrema valor que, no pretérito, fez investidores multiplicarem o verba por até 11 vezes: a dinâmica inflacionária e a sua interdependência com a taxa de juros. 

Miranda explica, no relatório, que os índices que medem a inflação no Brasil, conhecidos uma vez que ‘IGPs’ e ‘IPCs’, têm surpreendido consecutivamente para insignificante.

Isso é importante, pois o Banco Meão consegue trinchar com mais facilidade a taxa de juros do país com a inflação controlada, caindo consecutivamente.

Tal trajo, por sua vez, é positivo para o mercado de ações, já que, quanto menor é a taxa de juros de um país, maior tende a ser o consumo da população, o lucro das empresas e, consequentemente, o valor das ações listadas em Bolsa, já que os papéis tendem a seguir os resultados das empresas.

Essa dinâmica pode ser representada pelo gráfico aquém:

Natividade: Empiricus

Nele, podemos ver duas linhas:

  • A vermelha – que representa a trajetória das menores empresas da Bolsa, denominadas de Small Caps; e
  • E a traço preta – que representa a trajetória dos juros no Brasil.

Repare que todas as vezes que os juros caem (traço preta), a traço vermelha (índice Small Caps) sobe.

Em 2015, quando o renda ultrapassou a fita dos 14%, o mercado de ações, mormente das pequenas empresas – que são mais sensíveis aos juros -, despencou.

Já, quando a taxa de juros começou a desabar, o índice de Small Caps (SMAL11) disparou da fita de R$ 30 para mais de R$ 140 em somente 4 anos.

Isso significa que os investidores que aportaram no índice conseguiram mais do que quadruplicar o investimento.

Aqueles que foram além e investiram nas empresas certas conseguiram lucrar ainda mais verba. Repare na tábua aquém:

Natividade: economática

Se quem investiu no índice multiplicou o verba investido por até 4 vezes, aqueles que investiram nas melhores ações da tábua supra multiplicaram por, no mínimo, até 6 vezes e no supremo até 20 vezes o investimento no período de 3 anos.

Temos o caso do Magazine Luiza na tábua, responsável por multiplicar o verba dos investidores em até 100 vezes, mas vamos desprezar, porque é um caso extremamente fora da curva que provavelmente não vai se repetir de novo.

Na quadra, a conhecida Magazine era uma pequena Small Cap, por isso o prolongamento exponencial.

É interessante ter empresas de pequeno porte no portfólio justamente por conta dessa potencial exponencialidade. Porém, os riscos são maiores, por isso, é importante lastrar o seu portfólio de ações com empresas já maduras, além de outros ativos.

Veja que até mesmo a gigante Petrobras conseguiu multiplicar o verba dos investidores por até 6 vezes nesse período.

Ganhos passados não garantem ganhos futuros, aliás, é importante sobresair que os juros, por si sós, não fazem com que as empresas subam exponencialmente.

As companhias que entregam mais retorno para os investidores são aquelas que apresentam melhores resultados e têm boa governança corporativa.

Investir em qualquer empresa é, sem incerteza, um risco muito grande para o seu patrimônio. Existem diversos fatores para se explorar antes da tomada de decisão.

As ações certas para o momento atual são essas, segundo a Empiricus Research, do grupo BTG Pactual 

Para que você tenha teoria, a Empiricus Research, fundada por Felipe Miranda e adquirida pelo BTG Pactual, possui mais de 15 analistas dedicados a encontrar as melhores empresas para que os mais de 300 milénio clientes da morada de estudo possam lucrar verba com investimentos.

A estudo é tão criteriosa que somente 10 ações passaram no crivo de melhores ações para o momento, dentre as mais de 400 empresas listadas existentes.

A Empiricus acredita que os investidores que aportarem nessa lista de 10 ações poderão lucrar um bom verba.

A boa notícia é que a morada de estudo liberou a lista gratuitamente. Os interessados em ver o nome das 10 ações precisam fazer um cadastro nesta página. A lista será encaminhada para o seu e-mail gratuitamente.



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