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taxas sobem com folha de pagamento, piora do risco fiscal e ruídos na Petrobras

por João P. Silva
taxas sobem com folha de pagamento, piora do risco fiscal e ruídos na Petrobras

Os juros futuros fecharam em subida, determinados por uma combinação de fatores negativos para a exposição ao risco, que teve uma consequência ao payroll dos EUA porquê fio condutor.

Além do avanço dos rendimentos dos Tesouros e do dólar, as taxas locais foram afetadas por dados fiscais ruinosos, pela subida do petróleo, assim porquê os ruídos envolvendo a Petrobras, que continuam respirando também na renda fixa. Nos momentos de maior estresse da sessão, a curva cheugo a projetar terminal Selic de 10%.

“Há uma convergência de fatores externos, econômicos e políticos pesando sobre a curva doméstica”, resumiu Filipe Arend, head de renda fixa da Faz Capital.

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No fechamento, a taxa do contrato de Repositório Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2025 estava em 10,005%, com supremo de 10,015%, de 9,949% ontem sem ajuste. A do DI para janeiro de 2026 saltou de 9,94% para 10,06% e o DI para janeiro de 2027, de 10,25% para 10,38%. O DI para janeiro de 2029 tinha taxa de 10,93%, de 10,83% ontem.

A subida alíquota de impostos na buraco ganhou força em seguida o relatório de tarefa norte-americano, que trouxe a geração de vagas (303 milénio) em março muito supra do esperado (200 milénio) e a queda inesperada da taxa de desemprego de 3,8%, na presença de segurança previsão de 3,9%. “Por muito positivo que seja esta leitura a nível econômico, seguem também as perguntas do quanto esta economia tão resiliente pode seguir pressionando a inflação e, consequência prorrogar a expectativa de namoro de taxa rendimento”, afirma José Maria da Silva, coordenador da Alocação e Perceptibilidade da Avenida.

O resultado do payroll coloca ainda mais em xeque a verosimilhança de que o Federalista Reserve comece a reduzir os juros em junho, com aumento das chances de que fique para o segundo semestre. Neste contexto, as taxas curtas dos Tesouros dispararam e de anos voltaram a rodar para 4,40% nas máximas do dia.

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O vigor do mercado de trabalho americano endossa os discursos recentes de dirigentes do Fed de que é preciso esperar mais para iniciar o namoro de juros e também a mensagem do BC brasílico, ao modificar o forward guidance da política econômica buscando maior proporção de liberdade sobre o que fazer depois da reunião do Copom de maio.

Na precificação da curva, o mercado dá porquê certa a redução do ritmo de queda da Selic em junho, para 25 pontos-base, e, com o potente movimento de zeragem de posições vendidas vistas hoje, até a ração de 50 pontos em maio parece omenezada, com a curva projetando -45 pontos nesta tarde. A taxa terminal projetada era de 9,85%, mais ou menos no meio do caminho entre 9,75% e 10%, tendo chegado a 10% nas máximas da ponta curta nesta sexta.

Na conta de uma maior cautela na política monetária vem ainda a pior com as expectativas inflacionárias e a inflação de serviços, em meio ao mercado de trabalho apertado. Hoje, o presidente do BC, Roberto Campos Neto, reiterou uma avaliação de que o potencial do PIB aumentou. Em seguida, o diretor de Política Monetária, Gabriel Galípolo, disse que o mercado está diluído e é oriundo esperar um ritmo de inflação mais lento.

O cenário pode ainda piorar caso a Petrobras decida reduzir a defasagem dos preços da gasolina antes das cotações internacionais, dados os níveis elevados do petróleo, que hoje voltaram a subir. O tipo Brent, referência para os preços da companhia, fechou nos US$ 91 por barril. “Vamos ver se haverá reajuste ou portanto será necessário possuir subvenção”, afirma Arend, destacando que esta solução não é muito vista pelo mercado. Para piorar, os ruídos que evoluem a companhia trazem instabilidade e piora na percepção de ingerência política, dada a fritura que o presidente Jean Paul Prates vem sofrendo dentro do governo.

Arend afirma ainda que os dados do setor público consolidado foram mal recebidos. Ainda que o déficit de R$ 48,6 bilhões em fevereiro tenha vindo em traço com a mediana das estimativas, de R$ 49 bilhões, a trajetória da relação dívida/PIB preocupa. “É um pouco que os investidos e as agências de classificação de risco olham com muita atenção e fizeram preço hoje no mercado”, disse. A dívida bruta ficou em 75,5%, principal resultado desde junho de 2022.



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