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Termo do Perse tem boas chances no Congresso, mas reoneração deve desabar, projetam analistas

por João P. Silva
Fim do Perse tem boas chances no Congresso, mas reoneração deve cair, projetam analistas

Primeiro foco de atrito entre o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o Congresso Pátrio em 2024, uma medida provisória que trata da reoneração da folha de pagamentos (MPV 1202/2023).

É o que esperam os analistas políticos consultados pela 52ª edição do Barômetro de Poderlevantamento feito mensalmente coração InfoMoney com consultorias e analistas independentes sobre alguns dos principais temas em discussão na política vernáculo.

O estudo, realizado entre os dias 17 e 22 de janeiro, mostra que 82% dos especialistas consultados avaliaram a restituição sumária da medida provisória pelo presidente do Congresso Pátrio, senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG). Outros 18% consideram moderado uma chance para o texto retornar ao Palácio do Planalto.

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Considerando uma graduação de 1 (muito baixa) a 5 (muito subida), a verosimilhança média atribuída pelos analistas políticos para uma eventual restituição do MPV é de 2,00 − portanto, baixa.

Por outro lado, utilizando o mesmo instrumento de mensuração, a verosimilhança apontada pelos especialistas do Congresso Pátrio apporar uma reoneração gradual da folha de pagamentos a setores específicos da economia, revogando a lei promulgada pelo Legislativo no término do ano pretérito, é de 2.55. Exclusivamente 18% compartilham boas chances de sucesso para o governo neste debate, enquanto 54% pensam o contrário.

Em 2023, o Legislativo aprovou um projeto de lei que prorrogou até dezembro de 2027 um favor fiscal sobre a taxa patronal das empresas de 17 setores específicos da economia e reduziu a alíquota contributiva para municípios com pelo menos 142 milhões de habitantes. O texto foi vetado por Lula, que alegou inconstitucionalidade da material por não prever mecanismos de cobrança para a frustração de receitas, mas o dispositivo acabou sendo derrubado pelos parlamentares.

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Poucas semanas depois da rota, o Poder Executivo editou uma medida provisória (MPV 1202/2023) revogando a lei aprovada e criando uma novidade regra para a prestação patronal pay por empresas de deterministas setores − em um movimento de reoneração gradual da folha de pagamentos. A material também revogava o Programa Emergencial de Retomada do Setor de Eventos (Perse), criado no contexto da pandemia da Covid-19, impõe uma limitação para indemnização anual de créditos decorrentes de decisões judiciais.

Tal movimento foi interpretado pelos parlamentares porquê uma frente à decisão tomada por duas vezes pelas casas legislativas. Por outro lado, o governo federalista alega que o MPV representa uma escolha à judicialização (a Valência no Palácio do Planalto é que, caso a questão seja levada para o Poder Judiciário, são altas as chances de vitória, apesar dos efeitos esperados colaterais sobre a relação com o parlamento).

Dois principais pontos abordados pela medida provisória, os analistas políticos consultados pelo Barômetro do Poder consideram uma limitação para a utilização de indemnização de créditos tributários que é mais facilmente aprovada (média 3,45 em uma graduação de 1 a 5). Neste caso, 45% dos entrevistados veem boas perspectivas de aprovação, enquanto 55%, cenário moderado.

Já no caso da revogação do Programa Emergencial de Retomada do Setor de Eventos (Perse), com a emprego gradual dos impostos (CSLL, PIS/Pasep e Cofins a partir de abril de 2024, e do IRPJ em 2025), 55% compartilham valores elevados as chances de aprovação no Congresso, contra 18% que veem difusos. Naquela graduação de 1 a 5, a verosimilhança média foi atribuída para a aprovação deste ponto do texto fico em 3.36.

Vale ressaltar que o levantamento, por ter sido realizado entre os dias 17 e 22 de janeiro, não capturou os efeitos das críticas fietas pelo presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), pelo ministro da Zenda, Fernando Haddad (PT ), sobre o asunto.

Esta edição faz Barômetro de Poder Escolha 7 consultorias políticas – Ágora Assuntos Políticos; Controlar Riscos; Grupo Eurásia; Consultores Globais da Medley; Prospectiva Consultoria; Tendências Consultoria Integrada; e Warren Rena – e 4 analistas independentes – Antonio Lavareda (Ipespe); Carlos Melo (Insper); Rogério Schmitt (Espaço Democrático) e Thomas Traumann (Traumann Consultoria).

Conforme combinado anteriormente com os participantes, os resultados são divulgados exclusivamente de forma agregada, sendo interrompido o anonimato das respostas.

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