O Tesouro Pátrio anunciou nesta quinta-feira (20) uma segunda emissão de títulos sustentáveis no mercado internacional, citando estratégias para delongar o prazo da dívida externa e variar o índice da base de investidores.
A operação, que vai oferecer papel com duração de sete anos, a vencer em 2032, será atrelada ao compromisso do governo brasílico de alocar o montante equivalente aos recursos líquidos captados na operação em ações de sustentabilidade e desenvolvimento social.
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“O objetivo da operação é reafirmar o compromisso da República com políticas sustentáveis, convergindo com o interesse crescente de investidores não residentes e com a expansão do mercado de títulos temáticos no mundo”, disse o Tesouro em nota.
A operação será liderada pelo Bank of America, Goldman Sachs e HSBC. Os títulos serão emitidos no mercado global e o resultado será divulgado ao final desta quinta-feira.
A primeira operação desse tipo foi realizada em novembro de 2023, com captação de US$ 2 bilhões e pagamentos de papéis ficando em 6,50% ao ano. O lançamento foi considerado um sucesso pelo governo, que também procura balizar operações desse tipo pelo setor privado.
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Desde portanto, membros do Ministério da Quinta vinham afirmando que uma novidade emissão poderia ser feita neste ano, a depender da franqueza de uma janela adequada de mercado.
Os parâmetros para uma segunda emissão de títulos sustentáveis foram apresentados em maio. Ficou definido que 50% a 60% dos recursos captados sárão associados às despesas ambientais e o restante, às despesas sociais.
Entre as ações selecionadas para direcionar os recursos obtidos com as emissões, segundo o relatório de maio, estão iniciativas relacionadas a energias renováveis, transporte limpo, adaptação às mudanças climáticas, pobreza e chegada a infraestrutura básica.
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O endividamento médio da dívida externa do Brasil é atualmente de 7,07 anos, segundo dados de abril do Tesouro, supra dos 6,78 anos observados no final de 2023.
