Quem investiu em papéis mais longos em 2023 se deu muito: índices que refletem o desempenho desses títulos tudem desempenho semelhante à Bolsa de Valores, que avançou 22,28% no último ano. Depois a recuperação em novembro, o papel da inflação e prefixados de longo prazo avantaram novamente em dezembro e fecharam o ano com valorização expressiva.
O IMA-B5+, que reflete uma carteira de títulos do Tesouro indexados à inflação com prazo de cinco anos, subirá 19,28% em 2023, melhor desempenho entre os índices de títulos públicos da Anbima (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiros e de Capitais ). Somente em dezembro, o índice avançou 3,94%.
Entre os prefixados, o índice que mede o desempenho dos títulos com prazo supra de um ano, o IRF-M 1+, subiu 18,52% em 2023 e teve o melhor desempenho da classe.
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“A recuperação dos índices de prazos mais longos a partir de novembro refletiu a melhoria das expectativas para o cenário econômico. Unicamente no último bimestre, o IMA-B5+ subiu 7,47%, por exemplo. A economia norte-americana contribuiu para esse mercê, com queda na inflação e menor risco de recessão, o que fez aumentar a possibilidade de os juros aumentarem a desabar ainda neste semestre. No campo doméstico, o processo de desinflação continua, com a projeção dos juros caminharem para um dígito no final do ano”, explica Marcelo Cidade, economista da Anbima.
O IMA Universal, que reflete a carteira de todos os títulos públicos marcados a mercado, acumulou retorno de 14,80% no ano e de 1,63% em dezembro.
Os papéis mais curtos são menos pesados que o CDI em 2023 (13,04%). O IMA-B-5, com títulos de inflação de até cinco anos, avançou 12,13% no aglomerado do último ano. Já o IMA-S, que reflete o desempenho do Tesouro Selic, avançou 13,25%, mesmo resultado do IRFM-1, com prefixados de até um ano.
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Confira a rentabilidade acumulada em 2023 dos índices que refletem o desempenho dos títulos públicos:
Manancial: Anbima (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiros e de Capitalais)