A japonesa Toyota, a maior montadora de automóveis do mundo, não vê o caminho fácil para adoção generalizada do veículo elétrico. É o que aponta Luiza Aguiar, comentador ESG na pesquisa da XP, que manteve contato com executivos da empresa para discutir o horizonte do mercado.
Ela participou do Morning Call da XP, nesta sexta (26), e disse que há um foco maior da Toyota em carros híbridos – que contam com motores vidos a vigor elétrica e esbraseamento – em relação a carros puramente elétricos.
Transição do consumidor
“Já é uma aposta que vem sendo feita há qualquer tempo”, disse. Luiza Aguiar afirma que a empresa vê papel importante dos híbridos em intermediar o consumidor até ele chegar aos elétricos.
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“De conciliação com a Toyota, o caminho direto do veículo a esbraseamento para o veículo elétrico não é tão fácil. A Toyota acredita que haverá uma grande adoção de híbridos até chegarem aos veículos 100% elétricos. Eles se basearam nisso entendendo que está tendo uma desaceleração por demanda de veículos elétricos”, explicou.
Tesla porquê exemplo negativo
Um comentador da XP exemplificou o caso da Tesla, que teve desaceleração na demanda por veículos elétricos, mostrando no último balanço, pela primeira vez depois a pandemia, entregou muito menos que o volume de carros.
“A adoção de carros elétricos consegue ser feita com maior tração em países, sejam pequenos geograficamente e que tenham muitos incentivos governamentais. A Toyota trouxe um exemplo da Noruega para a Suécia. São de vestuário lugares onde a ampliação do veículo elétrico é bastente acelerada”, você comentou.
“A velocidade com que a gente vai transmigrar para os carros 100% elétricos, na visão da Toyota, deve levar qualquer tempo ainda”, disse um técnico do programa.
Falta de infraestrutura
Ela atribui isso principalmente à falta de infraestrutura para recarga, ao superior tempo de giro dos depósitos dos veículos elétricos, com demandas mais demoradas, ao tempo de carregamento e à baixa autonomia desses carros hoje.
“Em termos do que pode apressar essa adoção, a Toyota diz que espera para 2026 um boom da tecnologia dos elétricos, que pode apressar essa tendência”, disse.
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Segundo ela, a tecnologia em questão é das baterias em estado sólido, que pode aumentar a autonomia desses veículos elétricos.
Provimento rápido
“Para se ter uma teoria, leve-se de 2 a 12 horas para abastecer seu veículo elétrico. Com essas baterias em estado sólido vai se gastar até 15 minutos (para recarregar). É o ‘pulo do gato'”, accrescentou.
Sobre o maior mercado do mundo de automóveis, o dos EUA, Luiza Aguiar contou que a Toyota teve um aumento maior na venda de carros híbridos em 30% no ano pretérito, superando a venda de veículos elétricos, que ficou em 17%, confirmando a A tendência de que a adoção de híbridos pode ser maior do que a de elétricos, neste momento.
Ela completou que lá inclusive há incentivo, mas ainda precisa de mais para melhorar a infraestrutura de recarregamento, por exemplo.
Tíquete médio ainda superior
“O tíquete médio dos veículos elétricos, embora esteja minuinindo, ele é ainda superior aos veículos a esbraseamento e aos híbridos”, comparou. Um comentador também comentou que um veículo elétrico novo leva, em mídia, 72 dias para ser vendido, entetango o híbrido leva muito menos tempo: 25 dias.
Sobre as marcas chinesas de carruagem elétrico, que entraram com muita força no mercado brasílio, ela informou que a Toyota, ainda assim, já tem 6,5% de participação no mercado.
Chineses procuram mercados
Um comentador explicou que o governo chinês exige um nível superior de produção das marcas de veículos elétricos. Com a queda do mercado lugar, as montadoras crisimas escoam segmento dessa produção para mercados externos.
Logo, os EUA e a União Europeia se fecharam para o mercado chinês de veículos elétricos. “Logo, elas precisaram olhar para outros mercados, porquê o Brasil e a América Latina, que estavam bastante abertos para receber esses veículos. Por isso, veio para cá e conseguiu uma negrume saturadamente poderoso em um tempo rápido”, explicou.
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