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Treasuries têm sell-off e taxas disparam até 14 pontos-base em seguida oferecido de inflação nos EUA

por João P. Silva
Dólar cai a R$ 4,95 após bater R$ 5, em dia de ajustes após salto da vespera

Os rendimentos dos títulos do Tesouro dos Estados Unidos (Treasuries) dispararam nesta terça-feira (13) em seguida o mercado receber com pessimismo o oferecido de inflação ao consumidor (CPI, na {sigla} em inglês) do país referente a janeiro, que veio supra do esperado. Às 12h50, o papel de 10 anos, referência para precificação de ativos globais, subia 11 pontos-base na sessão, para 4,281% ao ano. Na verificação com a preâmbulo do mês, a subida chega aos 42 pontos-base.

O movimento vem na esteira de uma potente queda dos títulos diante da expectativa de frustrada (agora em definitivo) de início de cortes de juros nos EUA ainda no primeiro trimestre. O papel mais afetado foi o de dois anos, considerado mais representativo das expectativas de política econômica de limitado prazo: neste caso, o rendimento disparou quase 14 pontos-base, para 4,611% anuais. O retorno dos mais longos, com vencimento em 30 anos, subiu mais de 7 pontos-base, 4,447% ao ano.

“Os títulos estão muito caros se a inflação ainda for um problema e o mercado de ações não puder continuar a subir se as taxas continuarem mais altas por mais tempo – mormente se a suposição de que o Fed já parou de aumentar as taxas for incorreta”, observa Chris Zaccarelli, da Independent Advisor Alliance, em glosa à Bloomberg.

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Os dados do CPI foram vistos porquê decepcionantes em seguida as pressões sobre os preços terem reduzido recentemente, e ajudarem a produzir expectativas para cortes nas taxas levante ano. Havia uma expectativa de que o indicador referto pudesse permanecer aquém de 3% na leitura anualizada pela primeira vez desde março de 2021. O índice até desacelerou dos 3,4% observados em dezembro, mas permaneceu teimosamente em 3,1%.

Porquê próprio presidente do Federalista Reserve (Fed, o banco meão americano), Jerome Powell, bateu na tecla de que era preciso esperar mais evidências de que a inflação estava caindo de forma sustentável rumo à meta de 2% – antes de pensar em reduzir os juros -, a chance de um início mais rápido na flexibilização da política monetária ficou ainda mais remota.

“Se Powell e outros membros do Fed já não tivessem jogado um balde de chuva fria sobre as perspectivas de um namoro nas taxas em março há algumas semanas, o CPI de hoje pode ter feito isso por ele”, disse Jason Pride, da boutique de gestão de fortunas Glenmede, à Bloomberg. “A evidência de uma inflação de serviços ainda rígida provavelmente fará com que o Fed evite trinchar as taxas muito rapidamente e aventurar outra vaga de inflação.”

Na plataforma FedWatch, do CME Group, a verosimilhança da manutenção das taxas na reunião de março do Fomc subiram para 93,5%, enquanto as chances de um namoro de 25 pontos-base recuaram para 6,5%. Esse pessimismo contagiou também as apostas para maio, com a verosimilhança de manutenção indo a 62,1% e de um ligeiro namoro recuando para 36,3%.

“Embora a porta para um namoro em março já tenha sido efetivamente fechada, considerados os recentes comentários do Fed e os dados de tarefa, o Fed agora trancou a porta e perdeu a chave”, disse Greg Wilensky, da Janus Henderson.

Especialistas já recomendavam que investidores seguissem reservando secção do portfólio de 2024 para ativos de renda fixa americanos, em tendência que pode ser reforçada se o movimento de subida dos retornos perdurar. Até pouco tempo, as recomendações eram de aportes em títulos com vencimento supra de cinco anos, considerados em melhor posição para tomar benefícios em um cenário de queda de taxas.

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