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Tropa tem 2.200 pessoas para atender 900 milénio CACs, segundo coronel

por João P. Silva
Homem dispara arma em clube de tiro em São Paulo

Automatização e uso de Lucidez Sintético devem ajudar nos processos no horizonte, quando ocorrer a transmigração totalidade do controle do CAC para a Polícia Federalista (Imagem: REUTERS/Carla Carniel)

Ó Tropa Brasílico tem 2.200 pessoas para atender processos de quase 900 milénio CACs (Caçadores, Atiradores e Colecionadores), uma vez que fiscalização de acervos e autorizações para a compra de armas. O efetivo é o mesmo desde quando existiam unicamente 120 milénio CACs, há cinco anos.

A asserção é do coronel André Portoque chefiou a Ramificação de Controle da DFPC (Diretoria de Fiscalização de Produtos Controlados) no Tropa Brasílico até o final de 2023. Hoje é coronel da suplente do Tropa.

A fala do militar foi realizada durante uma live com Giovanni Roncalli, presidente da CBTT (Confederação Brasílico de Tiro Tático), realizada no início deste ano.

“Hoje, o SFPC (Sistema de Fiscalização de Produtos Controlados) tem, por mais que o pessoal reclame, 2.200 homens empregados diretos, em todo o Brasil. São 2.200 homens que chegam no quartel de mão, para aglomerar o expediente, fazendo fiscalização. Processo, estudo, autorização, vistoria, licença de CR (Certificado de Registro)… e assim por diante”, diz Porto.

A Ramificação de Controle é responsável por todas as importações de PCE (Produtos Controlados pelo Tropa), uma vez que produtos químicos e explosivos, muito uma vez que pela obtenção de produtos restritos por órgãos de segurança, e das autorizações para quem quisesse fabricar produtos controlados no país .

“E os processos por vezes demoram, ficam meses, porque é muita demanda. Quando cheguei na DFPC (em janeiro de 2018), eram 120 milhões de CACs. E agora, quando saímos, são quase 900 milénio. Sim o eficiente é o mesmo, não muda“, diz.

Sobre a transmigração planejada para a Polícia Federalista até janeiro de 2025, Porto afirma que considera provável que as coisas aconteçam uma vez que previsto. “Francamente… a Polícia Federalista tem 10 milénio homens no Brasil todo”, diz. Veja mais trechos da entrevista aquém:

Entrevistador: Você acha que em 2025 o controle será transferido para a Polícia Federalista?

Cel Porto: Acho que, quando chegar em 2025, ainda haverá dificuldades para passar o controle. (…) Numa reportagem que o solicitador da PF responsável por isso no Brasil parece ter pedido a geração de 69 cargos de chefia.

(A citação é uma referência a uma reportagem da Vamos de setembro de 2023, na qual o coordenador-geral de Controle de Serviços e Produtos da PF, Cristiano Campidelli, afirma que, para que uma instituição consiga obter o controle dos CACs, será necessária uma reesturaturação organizacional com a geração de 60 cargas de fia, a serem distribuídos por todo o país.

Segundo Campidelli ocorrido à Vamosuma instituição já solicita ao Ministério da Justiça a geração dessas cargas).

Entrevistador: Porquê você acha que a PF vai resolver essa questão da demanda?

Cel. Porto: Eles apostam na sistematização, na Lucidez Sintético. A PF tem um sistema muito bom que trata disso, já usei algumas vezes. É muito eficiente o sistema deles, mas não exergo essa possibilidade de em dois anos o sistema assumir uma bronca dessa.

Não estou julgando o trabalho da PF, o qual considero muito eficiente. Todas as vezes que usei o sistema deles, fiquei muito feliz nele, pois resolvi o meu problema em poucos dias e poucos minutos.

Mas vamos lá: todo mundo batendo no Tropa, afirmando que ele não fiscaliza, que não fez, que não accurai.,. Aí eu te perguntei: sua posse de arma de incêndio foi tirada naquele ano?

Entrevistador: Em 2019.

Cel. Porto: Quantas vezes seu montão foi visitado pela PF?

Entrevistador: Me dê.

Cel. Porto: Vai para o CAC?

Entrevistador: Duas vezes a cada seis meses.

Cel. Porto: Entendeu onde quero chegar sobre a produção?

(…) Entrevistador: A portaria exige que todos os CRs vencerão no mesmo dia em 2026. Se à era a categoria ainda estiver sob controle do Tropa, o Sr. credenciar que essas 2.200 pessoas terão condições de renovar os processos de quase 900 milénio CACs em 2026, já que todo o mundo vai vencer no mesmo dia?

Cel. Porto: Em 2026 a previsão é que já seja transferido para a Polícia Federalista… Mas digo que é um grande problema. Pois esses 2.200 homens não estão empregados diretamente em renovação de CR e CRAF para pessoa física. Eles empregam para as mais diversas atividades.

Uma vez por semana, tem um cabo da 2ª Região Militar conferindo trouxa que cheugo no Porto de Santos. CAC é a maior demanda, pois é o mais traboloso por conta da demanda. Mas existe uma exuberância de coisas por trás do que os CACs nem imaginam.

Só para você ter uma teoria, se um exegeta da minha ex-seção sitar em cima de um processo de importação de nitrato de amônia, que vem da Rússia e da Ucrânia, para a fabricação de fertilizantes.

A fertilização da lavoura ela tem uma janela de emprego. Não adianta fertilizar antes nem depois. Tem que estar na janela. Se o exegeta sentou-se em cima por 15 dias, foi o suficiente para quebrar a safra do Brasil.

Logo o Tropa não tem uma vez que pegar 2.200 homens e colocar para estudar a renovação dos CRs.

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‘Se não fosse o Tropa, a portaria seria muito pior para o esporte’

O coronel André Porto afirmou ainda que a portaria 166, que regulamentou o novo decreto de armas com as diretrizes aos CACs, seria “muito pior” se não fosse o interesse do Tropa em provocar o “mínimo de impacto para o esporte”.

Leia mais cá, na primeira secção desta reportagem.



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