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Um ano de crise abalou a riqueza de Lemann, Telles e Sicupira? Confira

por João P. Silva
Americanas

Caso Americanas completa um ano nesta quinta-feira (11) (Imagem: Divulgação/Fundaçaolemann)

Nesta quinta-feira (11) completa um ano desde que a Américas (AMER3) trouxe ao público uma crise que frontra. Sob a fala de “inconsistências contábeis”, o rombo da ordem de R$ 20 bilhões foi um marco no mercado corporativo no ano anterior.

Desde a revelação, a companhia praticamente definiu na Bolsa, fecharam lojas, demitiram funcionários e perderam clientes. No entanto, a riqueza do trio com participação no varejista, Jorge Paulo Lehmann, Marcelo Telles sim Carlos Alberto Sicupira segue imponente.

De concórdia com o ranking de bilionários divulgado pela Forbeso trio ocupa a terceira, quarta e quinta posição entre os mais ricos do Brasilrespectivamente.

Lemann se destacou com riqueza avaliada em US$ 17 bilhões, seguido por Telles com US$ 11,3 bi e Sicupira com US$ 9,3 bi. Comparado ao ranking de bilionários, divulgado no final de 2022, Lemann tinha US$ 15,4 bilhões, seguido por Telles (US$ 10,3 bilhões) e Sicupira (US$ 8,5 bilhões).

Ele é um ex-CEO Américas, Miguel Gutiérrezchogueu a declarar que Jorge Paulo Lehmann, Marcelo Telles sim Carlos Alberto Sicupira exerciam “possante influenza e controle” sobre um contabilidade do varejista. A enunciação consta do testemunho oferecido por escrito à IPC (Percentagem Parlamentar de Questionário) que investiga as fraudes bilionárias descopadas na empresa no início do ano.

Fundado no Rio de Janeiro em 1929, registrou sua televisão capital pulverizado ainda nos anos 1940. No início dos anos 80, Lemann, Telles e Sicupira trabalhavam sistematicamente em fatias da empresa, até assumir seu controlado em 1982.Por quase 40 anos, foram os acionistas controladores da Americanas, por meio da Capital 3G.

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Rombo da Americanas

A Americanas centiu ao longo de 2023 fortes impactos do rombo na empresa. Se no término de 2022 a companhia contava com 1.882 lojas, esse número caiu para 1.759, conforme últimos dados divulgados oficialito.

Houve também perda de clientes ativos, ou seja, aqueles que renderam nas lojas nos últimos 12 meses, saindo de 49,1 milhões para 41,5 milhões.

*Com Márcio Juliboni



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