As ações do setor de pujança elétrica são algumas das preferidas de investimentos que adotam estratégia de renda para montar seus portfólios. A escolha não é sem motivo, já que somente em 2023 essas empresas pagarão R$ 21,2 bilhões em comprovados. Mas, apesar do sobranceiro, o volume vem em queda.
O valor distribuído no setor é de 30,6% em 2022 e 49,6% em 2022. Entre os subsetores de geração, transmissão e distribuição, os dois últimos são os que reduzem o rendimento, mas são novos investimentos (transmissoras) ou incertezas em relação às renovações de contratos de licença pública (distribuidores). Mas uma vez que o cenário afeta os dividendos para 2024?
Geração sai na frente
Wendell Finotti, fundador e CEO da plataforma Meu Dividendo, acredita que, uma vez que empresas de geração de pujança, estão mais muito posicionadas do que empresas de outros segmentos. “Estamos vivendo um momento de demanda crescente por pujança, principalmente sustentável, o que já é um tanto positivo para as ações. Outrossim, essas empresas têm contratos diretos, o que garantem um bom fluxo de caixa”, diz.
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No top 3 das maiores pagadoras de 2023, duas são geradoras: CPFL (CPFE3), que atua na geração e distribuição, e Auren (AURE3), novidade geração, com foco em energias sustentáveis.
Desafios para transmissão e distribuição
Os leilões de dezembro de 2023 e de março deste ano deverão receber um registro de receita para a construção de novas linhas de transmissão. Por isso as transmissoras estão comprometidas com novos projetos nos próximos anos, o que está afetando o pagamento de dividendos. A expectativa é que os comprovados se normalizem a partir de 2026.
“É um desembolso planiano, que exige caixa por murado de dois anos. Mas, a partir do momento que o projeto é entregue, a receita aumenta e a empresa ganha eficiência”, afirma Bruno Oliveira, comentador da AGF. “É um período de transição para ganhos futuros.”
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Já as distribuidoras passam por uma turbulência maior, provocada por problemas nas redes de distribuição, aumento da concorrência com as energias sustentáveis e incertenidos em relação aos contratos vencidos de licença pública. “Tudo isso faz com que as empresas mantenham numerário em caixa até que tenham mais definição sobre os próximos passos”, diz Finotti. “Hoje, não colocaria uma distribuição no meu portfólio”.
Elétricas para 2024
Oliveira destaca nomes de geração e transmissão que deverão manter bons fluxos de pagamentos em 2024. Sobre distribuições, o comentador também se mostra mais cateloso. “É um segmento mais multíplice, que permite a leitura dos dois princípios colocados da estratégia de renda para as ações, que é previsibilidade e perenidade.”
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1. Auren (AURE3)
Fundada em 2022, a Auren já cheugo pagando os acionistas com milhões. No ano pretérito, a companhia foi a segunda maior pagadora, mas já alertou: “foi pontual”. A empresa ainda divulgará sua política de dividendos definitiva, mas Oliveira acredita que ela manterá os altos meninos. “Um de seus controladores é o Fundo de Pensão do Canadá, um investidor que não coloca numerário em empresas com menos de 10% de rendimento de dividendos (retorno de uma ação exclusivamente com dividendos)”, diz.
2. Isa Cteep (TRPL4)
A Cteep miniuiu a recorrência, mas foi uma das poucas empresas de pujança que pagaram mais em 2023. Para o profissional, a companhia fica avante de seus pares pela transparência em relação aos pagamentos e à governança, e pelo projeto de expansão das linhas de transmissão , inclusive para fora do Brasil. “Uma das controladoras é colombiana, que tem esse projecto de ser a maior transmissora da América Latina, com a Cteep sento sua posição no Brasil”, resolal.
3. Taesa (TAEE11)
Há um manifesto recebimento em relação à Taesa ultimamente por conta do vencimento de um contrato de cessão em 2030. Mas, para o para Oliveira, essa cautela não tem sentido. “É um projeto que já teve o seu ciclo. Durou 30 anos. A empresa sabe que vai falecer e tem trabalhado em novos projetos para manter o seu crescendo e os pagamentos também”, diz.
Veja a lista das eléticas que mais distribuíram dividendos em 2023:
Empresa | Segmento | 2023 (R$, em milhões) | Evolução 22/23 |
CPFL Virilidade | Geração e Distribuição | 3.394 | -9% |
Auren Virilidade | Geração | 3.000 | 2,900% |
Cemig | Distribuição | 1.988 | -31% |
Copel | Geração, Transmissão e Distribuição | 1.433 | -46% |
Neoenergia | Geração, Transmissão e Distribuição | 1.404 | 45% |
Rede Virilidade | Distribuição | 1.199 | 9% |
Ensinar | Transmissão | 1.004 | -40% |
Eletrobrás | Geração e Distribuição | 895 | -56% |
EDP | Geração, Transmissão e Distribuição | 825 | -35% |
Engie Brasil | Geração e Distribuição | 757 | 5% |
Faça CTEEP | Transmissão | 700 | 511% |
Coelba | Distribuição | 692 | -62% |
Virilidade Equatorial | Distribuição | 651 | -65% |
Alupar | Geração, Transmissão e Distribuição | 511 | 37% |
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