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uma vez que entender os mercados a partir de agora

por João P. Silva
como entender os mercados a partir de agora

Caros(as) leitores(as),

Desde que ingressei uma vez que profissional no mercado financeiro, tive interações com todos os tipos de investidores, dos profissionais aos indivíduos. Todos têm um pouco em geral: o “preconceito doméstico”, viés de investir em seu país de origem.

Obviamente não é real no Brasil, mas não é um pouco geral em outras geografias. O real brasílio é um dos povos mais viesados.

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Podemos observar isso pelos dados de poupança da população: a parcela internacional ainda ocupa um espaço ínfimo nesse montante. Não é muito difícil perceber que essa “risca de julgamento” está incorreta, basta olhar para os lados e observar a quantidade de produtos que são estrangeiros. Muito do crescendo do mundo e tendências estão fora do Brasil.

Esse não é o tema da pilar de hoje. O viés rendeiro, por assim manifestar, também nos faz confiar que as notícias e dados locais são os fatores mais importantes para balizar nossos investimentos.

Crença permanentemente incorreta. Nosso mercado de ações, por exemplo, representa 0,4% de todo o market share do planeta – veja muito, praticamente zero.

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A taxa de juros americana é o grande meio de sisudez dos ativos no mundo, inclusive para os nossos. É impressionante observar uma interdependência de momentos históricos de baixas e altas do Ibovespa em dólares com os índices americanos – em alguns casos, ocorrem até no mesmo dia.

Introdução feita, acredito que nos dias de hoje, essa “subordinação” com o cenário extrínseco esteja ainda maior. Explicação:

No pretérito recente, o brasílio efetuou a retirada de recursos da nossa Bolsa de Valores. Mês depois mês, bilhões e bilhões de saídas.

Tecnicamente, a bolsa está ligeiro não que tange ao posicionamento interno. Quando dividimos a exposição na Bolsa do brasílio pela M4, uma medida de poupança interna, estamos em patamares semelhantes a 2015 – o Brasil era muito dissemelhante (e muito pior) ano preto.

Isso nos deixa à mercê do fluxo estrangeiro, que acaba sendo um grande vetor de preços de pequeno prazo para os ativos locais. Terrível par investidores de valoraqueles que compram ações credenciando no valor de longo prazo das companhias.

O “gringo” ainda não enxerga o Brasil uma vez que um investimento de longo prazo, não temos crescendo suficiente para isso. Somos “negociáveis”, na língua financeira.

Todo o movimento de ingressão ou saída de estrangeiros é relevante para instituir o comportamento dos preços. Os juros nos EUA ganham ainda mais valor.

No termo do ano pretérito, vimos as curvas de juros nos EUA “fecharem”, ou seja, um esperançar de juros futuros por lá foi reduzido. O que aconteceu? Rali nas bolsas, inclusive no Ibovespa – quem aí lembra de novembro?

Neste ano evidencia-se um movimento contrário: as curvas “abriram”, ou seja, uma expectativa de juros futuros levantadas. O que aconteceu? Queda nos ativos de risco, resgates dos estrangeiros da nossa Bolsa, queda no Ibovespa.

Collazo, onde você quer chegar?

O principal ponto de preocupação para todos e qualquer pessoa que investe seu patrimônio (ou secção dele) no Brasil precisa ser o cenário extrínseco. Ele pesa muito mais do que aquelas internas.

Uma supressa inflacionária nos EUA, o pouso da economia americana foi realizado de forma mais intensa, mudanças de direcionamento dos juros pelo Federalista Reserve. Tudo isso pode mudar o comportamento dos investidores, aumentar ou diminuir o gosto por risco – o que interfere no resultado de pequeno prazo dos ativos locais.

Sinceramente, creio que essas questões não sejam as mais relevantes pois investo meu capital a longo prazo, diversifique minha carteira conforme as ciências espaçoso conhecimento de alocação e deixo o tempo agir ao meu obséquio. O conhecimento sobre esse ponto é importante para que você entenda o meio que está inserido e a dinâmica mais correta dos preços.

O Brasil é um vagão no trem do mundo, não somos uma locomotiva. Quem puxa a fileira são os EUA, pelo que parece até cá, ainda mais com o isolamento da China, que caminha a passos largos para se tornar um “Japão”. E deve permanecer dessa forma durante muitos e muitos anos.



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