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Uma vez que ficam os FIIs e Fiagros posteriormente mudanças nos CRIs e CRAs? Para especialistas, muito, obrigado

por João P. Silva
 Como ficam os FIIs e Fiagros após mudanças nos CRIs e CRAs?  Para especialistas, bem, obrigado

As alterações nas normas para emissões de títulos de lojas agrícolas (Certificados de Recebíveis do Agronegócio) e imobiliário (Certificados de Recebíveis do Mobiliários), divulgadas pelo Juízo Monetário Vernáculo (CMN) em 1º de fevereiro, podem exigir uma adaptação do mercado num primeiro momento Atualmente, mas deve-se aumentar a demanda por fundos de investimentos que alocam esses ativos, uma vez que Fiagros (Fundos de Investimento em Cadeias Agroindustriais) e FIIs (Fundo Imobiliário).

Já está ocorrendo uma seca de CRIs e de CRAs. O que está estado é uma mudança na origem. As casas vão ter que transpor da Faria Lima e ir para Minas, Nordeste etc para originar os ativos”, avalia Felipe Ribeiro, diretor de investimentos alternativos do Clube FII. Para ele, embora os primeiros meses sejam de adaptação, não haverá grande impacto negativo no prazo médio para os fundos.

Estudo realizado por Ribeiro com base em números da CR Data, plataforma de dados da mansão, aponta que das 400 ofertas de CRIs vistas no pretérito, 34% delas não estariam enquadradas com os ajustes feitos na solução 5.118 do CMN. No caso de CRas, o percentual mínimo é de 27%.

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Entre os CRIs fora das regras do CMN, 43% estão nas carteiras de FIIs e Fiagros, e 25% dos CRAs não enquadrados estão presentes nas carteiras dos fundos. Os dados levantados por Ribeiro, por vezes, podem discordar dos apresentados pela Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiros e de Capitalais (Anbima), que utiliza uma metodologia própria para o cômputo.

A medida do CMN vedou, com efeito inopino, emissões de CRAs e de CRIs com lastro em título de dívida (debêntures, por exemplo) de companhias de capital abertas não relacionadas aos setores do agronegócio ou imobiliário. Nos últimos meses, companhias de setores diversos uma vez que varejo, saúde e locação de veículos emitaram certificados.

A capacidade de originação de alguns gestores também é um atenuante para o efeito de uma eventual queda nas emissões, destaca Felipe Greco, gestor da Kinea. “Nascente é um diferencial dos Fiagros. Muitos fundos estruturaram CRAs internamente para ter papel individual dentro do portfólio. Portanto não vejo um problema de oferta de missões com a mundega”, diz.

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Vitor Duarte, CIO da Suno Asset, lembra ainda que os gestores de Fiagros não costumam comprar operações acessadas por pessoas físicas, que respondem pela maior secção dos ativos que estão desenquadrados, uma vez que o CRA do Burger King, por exemplo.

Já com FIIs a situação muda um pouco de figura, já que o exórdio nas regras pode traçar dificuldades para fundos estrutarem CRIs, segundo Rodrigo Possenti, head de fundos imobiliários da Fator Gestão de Recursos – que pondera declarar que “o mercado se adapta, logo Encontramos alternativas e não acho que será um problema perenal”.

Fluxo positivo para FIIs em Fiagros

Se a queda na oferta poderá não oferecer tanto efeito negativo, um impacto positivo é consenso entre espaços: os fluxos devem melhorar.

“A decisão do CMN enfatiza que a mídia exige a isenção dos títulos, o que continuará existindo. Os Fiagros que compram CRAs são uma forma indireta de investir nesses papéis e oferecerem autorização nos rendidos. Acredito que os fundos captarão secção dessa demanda”, diz Greco, da Kinea.

O mesmo se aplica aos FIIs “de papel”, que alocam em CRIs. Segundo Possenti, da Fator, a escassez dos papéis no mercado “vai aumentar a procura por fundos imobiliários e as cotas tendem a avantar”. “Não acredito que isso aconteça no curtíssimo prazo, devemos ver impacto ao longo do ano”, prevê o profissional.

Os FIIs também podem se beneficiar de um mercado secundário mais ativo para os CRIs e de uma melhoria no patrimônio líquido dos fundos, que terão na carteira ativa que devem permanecer mais escassos daqui para frente.

Por outro lado, o investidor deve permanecer de olho nos dividendos. Segundo Danilo Bastos, comentador de Fundos Imobiliários da Ticker Research, muitas empresas com boa valência de crédito e que atraíam atenção e moeda dos investidos ter problemas para exprimir CRIs nas novas regras. Desse modo, com um número menor de concorrentes, “quem está emitindo pode se dar ao luxo de remunerar um pouco menos”, explicou.

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