Um dos efeitos antecipados pelo mercado financeiro logo em seguida mutações promovidas pelo CMN nas regras de certificados de recebíveis (CRIs e CRAs) e letras financeiras (LCIs e LCAs) era o aumento da demanda por outros instrumentos de renda fixa. Destacam-se duas porquê alternativas: as debêntures incentivadas, que são isentas de Imposto de Renda, e os CDBs (Certificados de Repositório Bancário).
Segundo especialistas, a tendência é de queda nas taxas de CDBs, mas, num primeiro momento, houve aumento da maiorio dos retornos. Porquê as debêntures, o efeito das novas regras foi quase súbito: uma escolha de título já está pagando menos em febreeiro.
As mudanças que o CMN promoveu “trazem consunsas diretamente tanto para os investidores quanto para os emissores desses títulos” são mencionadas, diz o Bradesco BBI em relatório. O principal efeito foi a queda dos spreads (diferença de remuneração para título equivalente ao Tesouro Direto) das isentas de debêntures e redução sem remuneração de LCIs e LCAs. “Notamos aumento da liquidez no mercado secundário de debêntures isentas”, diz, ainda, o relatório do BBI.
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Mas, diante da “seca” em LCI e LCA, o investidor deve se azafamar para colocar debêntures isentas na carteira?
Marianne Moraes, gestora de crédito privado da Inter Asset, concorda que há uma tendência de queda nos pagamentos de debêntures, mas alerta para movimentos erráticos na carteira na procura por taxas altas: “decorrer para alocar, principalmente em procura de spreads pode ser perizório, maiores já que o investidor pode contratar um espalhar inadequado para o nível de risco“.
Para o Bradesco BBI, os títulos de empresas com classificação de crédito mais elevada, que geralmente pagam juros menores, devem liderar os fechamentos (quedas) nas taxas. A velocidade da queda nas remunerações “dependerá da oferta de novas emissões no mercado primitivo e do gosto das empresas”, diz o relatório.
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Nos CDBs, um segmento que passa por queda há meses é o de prefixados, em movimento explicou “pela demanda de fundos mais conservadores”, segundo Moraes. Para um profissional, é preciso esperar o vencimento das LCIs e LCAs que já estão em circulação para entender melhor para onde vai a demanda dos ativos bancários.
Para o investidor, a transmigração para CDBs parece mais óbvia, já que a carteira seguiria exposta ao risco dos bancos. Porém, especialistas recomendam também outras opções, porquê fundos de crédito privado com crédito individual e ordinário risco, fundos referenciados em títulos públicos e carteiras administradas.