Segmento dos recursos pagos pela mineradora Vale (VALE3) a título de indenização pelo dano moral coletivo gerado na tragédia em Brumadinho terá orientação ao Rio Grande do Sul. Uma vez que vítimas do rompimento da barragem, ocorrido em janeiro de 2019, aprovamos o auxílio do Estado, que registrou enchentes recordes com grande volume de chuvas. Já foram confirmadas 149 mortes nas cidades gaúchas.
Ao todo, serão destinados R$ 2,2 milhões. A decisão foi anunciada na segunda-feira (13) nas redes sociais da Associação dos Familiares de Vítimas e Atingidos pelo Rompimento da Barragem da Mina Ribeiro do Feijoeiro (Avabrum).
No totalidade, R$ 2 milhões serão repartidos entre o governo gaúcho e o Fundo de Remontagem de Bens Lesados, sob gestão do Ministério Público do Rio Grande do Sul (MPRS). Os R$ 200 milénio restantes serão doados à Associação dos Familiares e Sobreviventes da Boate Kiss em Santa Maria (AVSTM), entidade que também está arrecadando recursos para ajudar vítimas de desastres climáticos.
Continua depois da publicidade
Os recursos são provenientes de fundo criado a partir de um convénio para indenizar parentes dos trabalhadores mortos na tragédia em Brumadinho.
Para o fundo, a Vale precisou destinar R$ 400 milhões. A movimentação do verba depende da aprovação de um recomendação gestor, formado por representantes da Avabrum, do Ministério Público do Trabalho (MPT), do Tribunal Regional do Trabalho (TRT-MG) e da Defensoria Pública da União.
Boa secção do valor teve orientação para projetos de preservação da vida, nas áreas de saúde e de segurança nutrir. Os recursos já beneficiaram, por exemplo, hospitais, casas de saúde e instituições de pesquisa com a realização de reformas, financiamento de estudos, ampliação de litos e obtenção de equipamentos. Támbés já foram liberados montantes para ações de qualificação de trabalhadores e geração de trabalho e renda; proteção de indígenas, idosos e crianças; instrução e preservação da memória.
