A Fitch reafirmou nesta quinta-feira a classificação de risco do Brasil em “BB”, com perspectiva sólido, apontando para a vasta e diversificada economia brasileira, mas resalgando limitações devidas a, entre outros fatores, incertezas fiscais.
Na visão da escritório, as classificações para o Brasil são reforçadas pela grande e diversificada economia do país, subida renda per capita, por finanças externas fortes e resiliência a choques, além de baixa participação de dívida em moeda estrangeira, entre outros pontos.
A Fitch destacou, no entanto, que a percepção foi limitada por um “ordinário potencial de desenvolvimento econômico, ordinário de governança, fracamente orçamentárias e dívida pública subida e crescente em relação ao Resultado Interno Bruto (PIB)”.
“As perspectivas incertas para a redução de grandes déficits fiscais, apesar da implementação de uma novidade regra fiscal, permanecem uma nascente chave de vulnerabilidade macroeconômica, com repercussões adversárias para a crédito do mercado e a política monetária”, disse a escritório no relatório.
A Fitch projecta um défice primordial de 0,7% do PIB em 2024, implicando um meandro modesto da novo meta de défice zero do governo.
“A regra fiscal do Brasil exigirá cortes de gastos caso as projeções oficiais sinalizem tal meandro, e pode ter pressão para relaxar as metas para evitar isso, representando um teste para esse novo cenário.”
A escritório afirmou que as perspectivas fiscais para além de 2024 ainda são incertas e que novas medidas de arrecadação serão necessárias nos próximos anos para recompensar as implementadas que são transitórias.
Destacou ainda que mudanças nos gastos serão necessárias, e que, embora as opções sejam consideradas, elas “não têm esteio evidente dentro do governo”.
Em meio à deterioração das perspectivas fiscais no país, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse na quinta-feira que sempre teve espaço para revisar os gastos no orçamento.
Do lado positivo, a Fitch destacou o desenvolvimento resiliente da economia vernáculo, com um desenvolvimento projetado de 1,7% em 2024, com perspectivas de desenvolvimento real do PIB de 2,1% em 2025 e 2,0% em 2026. um superávit mercantil perto do fundo do recorde apanhado em 2023.
