O Brasil ainda não tem participação expressiva de investidores institucionais no mercado de ETFs (fundos de índice) de criptoativos, uma vez que nos Estados Unidos, mas a ingresso de casas maiores e mais endinheiradas nesse segmentos está crescendo. De olho nesse movimento, a B3 já discute o lançamento de contratos futuros de Ethereum (ETH), segunda maior criptomoeda do mundo, muito uma vez que a possibilidade de implementação de um mercado de opções de criptomoedas.
“Na discussão, nascente (mercado de opções) é visto uma vez que importante para uma ingresso institucional. Quanto mais ativos para proteção, melhor para eles. Isso é importante”, disse Felipe Gonçalves, head de produtos da B3, durante tela em São Paulo, nesta segunda-feira (24). O objetivo, disse, é atrair mais investidores e oferecer maior liquidez para esse mercado.
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A B3 lançou os contratos futuros de Bitcoin (BTC) em abril, que atingiram mais de R$ 10 bilhões em volume em um mês de negociações.
“As pessoas físicas e os estrangeiros ainda são uma parcela maior da negociação, mas os institucionais já representam um terço do patrimônio líquido dos ETFs de criptoativos, que é de R$ 5 bilhões”, informou o executivo.
Um dos fatores que tem chamado mais a atenção dessa categoria de investidores no Brasil é a aprovação do ETF à vista do Bitcoin pela Percentagem de Segurança e Câmbio (SEC, na {sigla} em inglês), avalia Theodoro Fleury, CIO da QR Asset, que também participou do tela.
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Outro pormenor, diz Fleury, é que os ETFs de criptoativos apresentam uma boa oportunidade de arbitragem, o que acaba por atrair mais participantes para o mercado, uma vez que institucionais.
A dificuldade de obter um bom desempenho com classes mais tradicionais, uma vez que multimercados, também é colocada uma vez que um ponto que pode ter aumentado o interesse de institucionais para ETFs de criptografia, na avaliação do executivo da QR Asset.
Apesar de ver o movimento institucional uma vez que favorável, Gabriel Verea, fundador e CEO da Teva, afirma que uma vez que as regulamentações no Brasil ainda são mais restritivas, dificulta a alocação de determinados agentes, uma vez que fundos de pensão.