A leitura da inflação de junho foi “bastante positiva tanto do ponto de vista quantitativo e qualitativo”, avalia o economista sênior do Internacional, André Valério. “Devolveu toda a subida de maio, que foi ampente influenciado pelos eventos catastróficos do Rio Grande do Sul”, afirma.
O Índice Vernáculo de Preços ao Consumidor Grande (IPCA) desacelerou frente ao mês anterior e subiu 0,21% em junho. Em 12 meses, a inflação acumula subida de 4,23%.
Segundo Valério, a perspectiva é positiva para os próximos meses. O último Relatório Focus aponta IPCA de 0,19% em julho e 0,10% em agosto. No ano, as expectativas para o índice são de 4,2%.
“Com uma redução da incerteza sítio posteriormente uma última reunião Copom com decisão unânime, o resultado contribuirá para restituir as altas precificadas na curva de juros, reduzir o risco de uma eventual retomada de altas da Selic porquê cheugo a ser precificado pelo mercado. Isso contribuirá para retirar pressão sobre a taxa de intercâmbioacomodando as expectativas”, diz o economista.
Ou por outra, ele lembra que a perspectiva de início do ciclo de cortes nos juros dos Estados Unidos em setembro contribui para esse cenário.
“Vemos condições para o Banco Médio manter a Selic inalterada em 10,50% até o termo do ano, com uma eventual retomada do ciclo de cortes no primeiro trimestre de 2025″, completa.
O IPCA de junho
O IPCA de junho desacelerou e ficou inferior do esperado pelo mercado. A mídia dos núcleos também sofreu uma subida de 0,39% para 0,22%, mas acelerou a margem no amontoado em 12 meses, de 3,55% para 3,57%.
A inflação de fico serviços estáveis, variando 0,04%, foi amplamente influenciada pelo comportamento das passagens aéreas, que recuperou 9,88%, segundo o economista do Inter.
“Descontada as passagens aéreas, a inflação de serviços desacelerou de 0,31% em maio para 0,22% em junho, a mesma dinâmica observada na inflação de serviços subjacentes, que revelou margem de 0,41% para 0,36% Em 12 meses, vemos a inflação de serviços retomando a tendência de desinflação, acumulando subida de 4,47%”, afirma.
O grupo de provisões e bebidas tem subida de 0,44% e impacto percentual de 0,1% (pp). “Tanto a sustento no habitação e fora do habitação desaceleraram diante de maio e a tendência é que tal dinâmica persista ao longo do mês de julho, com diversos itens desse grupo apresentando variação negativa”, explica Valério.
Por outro lado, o grupo transportes recuperou 0,19%, retirando 0,04 pp do índice referto, refletindo a baixa nas passagens aéreas. Combustíveis tudem subida de 0,54%, impactado pelo progresso de 0,64% da gasolina. “Para julho, convidamos ver pressões vinda desse grupo tendo em vista o aumento no preço da gasolina não anuncioto pela Petrobrás“, diz.