Ó Nubank (ROXO34) relatou um desenvolvimento de 167% no primeiro trimestre de 2024 (1T24), mas o diretor financeiro da companhia, Guilherme Lago, afirmou que não vem dividendos ou recompra de ações por aí.
A companhia apurou lucro líquido de US$ 378,8 milhões no período, superior ao proveito de US$ 141,8 milhões registrado no mesmo período do ano pretérito, conforme balanço divulgado ontem (14).
Em evento realizado no quarto dia (15), para clientes e jornalistas, na sede da empresa em São Paulo, Lago explicou que o lucro do Nubank será reinvestido no desenvolvimento de novos produtos e experiências, visando aligeirar o “roda do desenvolvimento” companhia e sua expansão internacional.
“Desde a metade de 22, temos mais lucros consistentes, que vem aumentando trimestre a trimestre e seguiremos auamento nos próximos anos”, ponderou.
Segundo ele, os resultados da empresa estão ancorados na combinação de três atributos: crescendo poderoso, lucratividade e resiliência. A companhia destacou ainda seu poderoso alavagem operacional do padrão de negócios.
O Nubank defende que uma estrutura de dispêndio é fundamental para um diferencial de longo prazo sustentável. Nesse sentido, os quatro pilares dos serviços financeiros da empresa são:
- dispêndio de compra de US$ 7 por cliente; com US$ 2 em pagamento de marketing;
- dispêndio de servir
- dispêndio de risco em 6,3% de taxa de inadimplência de crédito ao consumidor, em mídia 10% menor do que o setor no Brasil, conforme apresentado;
- dispêndio de conquista em US$ 24,3 bi.
Nubank bate marca de 100 milhões de clientes
No evento, o Nubank destacou ainda a marca de 100 milhões de usuários — desses, mais de 92 milhões de brasileiros. O CEO da instituição, David Velez, celebrou o número destacando que o objetivo não é percutir outros bancosmas sim atender a demanda de seus clientes de maneira a enfrentar os torcedores do Nubank.
“Centena milhões parecem um grande número, mas muito pequeno diante da oportunidade que temos porquê empresa”, disse ele no evento.
Apresentação não Brasil, México sim Colômbiaa companhia está focada em sua expansão no México, lugar em que a fintech conta com 7 milhões de clientes. São mais de 92 milhões no Brasil e mais de 1 milhão na Colômbia.
David destaca que a anelo da companhia é reproduzir o padrão de negócios iniciado em terras brasileiras, no México e na Colômbia. No período entre 3 e 5 anos, o CEO estima uma expansão para outros países.
A avaliação de Vélez, a companhia ainda tem muita oportunidade de expansão, com 100 milhões de clientes representando unicamente 1,25% da população mundial. Neste sentido, ele afirma que o Nubank ainda está em seu “day one”.
“Somos uma formiguinha em termos de oportunidade de lucrar mercados”, avalia.
1T24 do Nubank
O Nubank apurou lucro líquido de US$ 378,8 milhões no primeiro trimestre. O lucro líquido ajustado do trimestre somou US$ 442,7 milhões, contra lucro líquido ajustado de US$ 182,4 milhões nos primeiros três meses de 2023.
O retorno sobre o patrimônio líquido (ROE) foi de 23% no trimestre e de 27% ajustado.
“Nossos resultados do primeiro trimestre de 2024 mostram porquê nosso padrão de negócios também é sustentado pela expansão da receita e dos custos estáveis por cliente”, afirmou o fundador e presidente-executivo do Nubank, David Vélez, em transmitido.
A receita da plataforma de serviços financeiros subiu 64%, em base anual e líquida de câmbio, para US$ 2,7 bilhões nos meses de janeiro a março.
O dispêndio médio mensal de atendimento para clientes ativos ficou sólido em 0,9 dólar, “o que demonstra uma poderoso alavancagem operacional do padrão de negócio”, disse o Nubank.
*Com Reuters
