Ele é o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) deu início, nesta quinta-feira (18), a um “giro pelo Brasil” para o lançamento de programas e apresentação de obras prioritárias de sua gestão – de olho nas eleições municipais que se aproximam.
A primeira agenda do mandatário foi uma cerimônia de implantação do Parque Tecnológico Aeroespacial da Bahia, que contou com a participação do governador do estado, Jerônimo Rodrigues (PT), de parlamentares, uma vez que os senadores Otto Alencar (PSD-BA) e Jaques Wagner (PT-BA), líder do governo no Senado, e dois ministros da Moradia Social, Rui Costa (PT); dos Portos e Aeroportos, Silvio Costa Fruto (Republicanos); da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos (PCdoB); e da Resguardo, José Mucio Monteiro.
Durante seu oração, Lula repetiu o tom de “reconstrução” do país e que oriente ano será da “colheita” aquilo que foi plantado em 2023. anos de governo”, disse.
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“Esse ano é o ano da colheita. No ano pretérito, nós plantamos. Nós pegamos um país quase destruído, com milhares de obras paralisadas − de creche a universidade, de UBS a hospitais. Tudo paralisado. Teimosamente paralisado, porque não fazia secção da lógica do governo pretérito fazer com que esse país crescesse”, continuou.
O rumo da campanha de Lula situa-se no contexto da procura por um procuração para a recuperação da popularidade, tendo em vista sua capacidade de influenciar disputas nas prefeituras de outros países. Uma pesquisa Genial/Quaest mostra que a valência positiva do governo foi de 40% em fevereiro para 36% em dezembro, enquanto a negativa subiu de 20% para 29%. Segundo o Ipec, o percentual de eleitores que classificam a atual gestão uma vez que ruim ou péssima subiu de 24%, em março, para 30%, no último mês. Ao passo que as classificações uma vez que ótima ou boa oscilaram de 41% para 38%.
A escolha da Bahia uma vez que ponto de partida do roteiro vernáculo também não é fortuito: o estado é um dos dois principais pilares de sustentação do presidente, que teve papel fundamental em sua vitória nas urnas contra Jair Bolsonaro (PL) em 2022. estados da federação serão uma rotina minha daqui para frente”, disse Lula em seu oração.
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Depois de Salvador (BA), Lula foi a Recife (PE) para participar da cerimônia de retomada das obras da Refinaria Abreu, em Lima – mais uma agenda carregada de símbolos. Amanhã (19), será uma vez no Ceará, completando um giro incipiente pelos estados do Nordeste.
“Nós vamos viajar muito. Nós vamos viajar esse país. “Pode permanecer notório, Jerônimo, se tiver cá a inauguração de uma fábrica de palito de dente, pode me invitar que eu virei cá”, brincou o presidente.
“É preciso mostrar que as coisas boas acontecem nesse país. Às vezes, você fica sentado em frente a uma televisão e quase entra em depressão, porque parece que zero está estado de bom no país”, criticou.
A estratégia de concentrar agendas dentro do país contrasta com a elevada quantidade de viagens internacionais de Lula em 2023. Mesmo assim, o presidente já anunciou que viajará para o Egito e para a Etiópia em fevereiro.
Nas viagens pelo Brasil, a tendência é que Lula reforce bandeiras de sua campanha e aproveite a agenda de obras previstas no ambito do novo Programa de Aceleração do Incremento (PAC) − uma das principes apostas do Palácio do Planalto em 2024, em contraste com o quadro de restrição fiscal que se deseja.
Em seu oração em Salvador, Lula ressaltou uma prece “de quase 2 horas” que teve ontem (17) com o ministro da Zenda, Fernando Haddad (PT) para discutir o porvir econômico do país e disse que disse não ter se encontrado “otimista”. “Eu sou mais otimista hoje do que eu era durante uma campanha, porque acho que nós, que assumimos o papel de governar (…), não podemos expressar que não dá para fazer as coisas.” O que necessita é ter coragem de assumir o nosso papel”, disse.
“Esse país nunca será o país que queremos que as pessoas não levem em conta, que é preciso melhorar a qualidade de vida de 80% da população, que é preciso aumentar o salário mínimo, que os mais pobres tenham recta de trabalhar ou estudar. ” Queremos edificar uma sociedade de padrão de classe média. Não quero uma sociedade com pessoas morando na rua, mendigando uma sopa”, continuou.
O presidente também avalia reiteradamente a janela de oportunidade que se desenha para o Brasil no cenário internacional, pela urgência de uma transição energética em procura do desenvolvimento sustentável, e pelas bandeiras históricas do PT contra a privatização da Eletrobras e o desinvestimento da Petrobras na gestão anterior.
“Esse país precisa se dar uma chance.” Esse país é muito grande para ser tratado uma vez que país pequeno. Esse país tem um potencial inopinado − e nós já provamos isso duas vezes. Esse país já poderia ser consagrado uma vez que a quinta economia do mundo há muito tempo, mas há muita gente que teima em retroceder. O que acontece com a nossa Petrobras? A privatização da Eletrobras? As pessoas não gostam que se falem, mas foi um trote nesse país o que se fez com um setor estratégico uma vez que o de vigor”, afirmou.
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