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Mercado está otimista com galanteio de juros nos EUA – e pode se decepcionar, diz Howard Marks

por João P. Silva
Mercado está otimista com corte de juros nos EUA – e pode se decepcionar, diz Howard Marks




O otimismo do mercado norte-americano em relação às taxas de juros é um dos principais riscos para 2024, segundo Howard Marks, cofundador da Oaktree Capital Management. Para o megainvestidor, o consenso está precificando uma queda de juros mais intensa do que a sinalizada pelo Federalista Reserve, banco meão dos Estados Unidos – e isso pode resultar em logro lá frente.

Durante o Onde Investir 2024, evento online gratuito promovido pelo InfoMoney Até uma sexta-feira (19), Marks destacou que o Fed esperava três reduções nas taxas de juros de longo prazo em 2024, para uma taxa de 4,75% a 4,5% na presença de os atuais 5,5% a 5,25% anuais. Entretanto, o consenso espera cinco cortes, para a filete de 4%.

Leste otimismo está sendo precificado no mercado de títulos e no mercado financeiro uma vez que um todo, o que Marks afirma ser preocupante: embora veja a inflação e não duvide de início de cortes em 2024, acredito que o mercado talvez tenha se empolgado além da conta. “Quando o otimismo é incorporado aos preços do mercado há espaço para enganos. Sim, se houver decepções, teremos perdas”, disse o cofundador da Oaktree.

De volta à renda fixa

Os juros americanos estão no maior nível dos últimos 15 anos, mas, para Marks, não estão “tão altos”. Segundo ele, unicamente superam os níveis das últimas décadas, mas isso não significa que se trata de um patamar proeminente demais.

O problema, para ele, era com o cenário anterior de juros reais negativos, que não teria sido sido para os mercados e nem para os investimentos, por conta de distorções nas decisões de risco e na disponibilidade de verba no mercado.

“As pessoas conviveram com rendimentos baixos por tanto tempo que se acumamaram com esse envolvente, presumiram que seria sempre assim e perderam o interesses em títulos de renda fixa”

— Howard Marks, cofundador da Oaktree Capital Management

Marks não espera que o novo ciclo de cortes do Fed ligeiro os juros à filete anterior ao aperto financeiro, mas os reduza a um nível intermediário, entre 3,5% e 3,0% ao ano. Com isso, vê títulos de renda fixa referentes à atratividade nos EUA, e fluxo mais restrito para ativos de risco.

“Voltamos a um envolvente mais normal de taxas de juros e os títulos de renda fixa oferecem retornos substanciais. As pessoas deveriam incluir esses papéis em suas carteiras”, recomendou.

Para brasílico também

Mesmo para brasileiros, Marks vê a renda fixa dos Estados Unidos uma vez que um tanto positivo, que pode oferecer firmeza para a carteira de investimentos, visto que se trata de um título seguro, na maior economia do mundo. Para ele, a diversificação internacional é um tanto importante, principalmente num país mais instável uma vez que o Brasil.

Embora veja muito potencial e um “grande porvir” para a economia brasileira, aponta que a volatilidade é um traço característico do mercado pátrio e que oferece muito risco, um tanto que a renda fixa americana poderia lastrar.

“Se você investir em títulos de eminente encontro dos EUA pode obter um tanto em torno de 8% ao ano de forma confidente, mas não todos os anos. Em alguns mais, em outros, menos. Mas ao longo do tempo será de 8%. Acho que esse é um bom número”, diz.

Em sua experiência uma vez que gestor, ele afirma que os fundos para brasileiros são carteiras com uma variedade de exposições para reduzir a incertificados. Nunca com a pretensão de “atingir o porvir”, mas com crédito em nossos fundamentos.

“Não acredite em comprar títulos porque você acha que eles vão subir.” Você compra porque quer ser um participante de longo prazo neste instrumento ou na empresa”, diz. “Especular para obter lucros de limitado prazo é, para mim, um grande erro.”

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