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Para Ineep, término do PPI na Petrobras trouxe maior firmeza de preço dos combustíveis

por João P. Silva
Para Ineep, fim do PPI na Petrobras trouxe maior estabilidade de preço dos combustíveis

Desde a implementação da novidade estratégia mercantil da Petrobras (PETR4), em maio do ano pretérito, houve uma maior firmeza nos preços dos combustíveis no Brasil, caracterizada ainda por reduções de preços nos meses posteriores, avalia o Instituto de Estudos Estratégicos de Petróleo, Gás Procedente e Biocombustíveis (Ineep).

O instituto ressalta que, embora a Petrobras não seja o único agente a mandar os valores praticados internamente, a participação da estatal desempenha um papel preponderante nas dinâmicas do mercado interno. Mesmo em seguida a venda de três refinarias pela gestão anterior, a fatia da Petrobras no refino varia entre 75% e 80%, dependendo do combustível.

No final de dezembro, o preço de paridade de importação (PPI) calculado pela Dependência Vernáculo do Petróleo, Gás Procedente e Bicombustíveis (ANP ) para a gasolina ficou em R$ 2,74 por litro, registrando uma redução de tapume de 2,8% em relação à última semana do mês anterior (R$ 2,82).

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O preço praticado pela Ream-AM (R$ 3,06 por litro), privatizada no final de 2022, ficou 11,7% supra do PPI, uma diferença próxima à observada no mês anterior. Já a Petrobras e a 3R Petroleum (Refinaria Clara Camarão-RN, privatização finalizada em 2023) venderam gasolina pouco supra do PPI, R$ 2,84 e R$ 2,86, respectivamente. A Acelen-BA, privatizada em 2021, porquê nos últimos dois meses manteve seus preços um pouco inferior do PPI, em tapume de R$ 2,71 por litro.

No caso do diesel, o preço praticado pela Ream-AM (R$ 4,19 por litro) seguiu sendo muito superior (20,7%) ao do PPI (R$ 3,47), e os da Acelen-BA (R$ 3,50) e da Petrobras (R$ 3,53) ficaram próximos da referência.

“Os preços do diesel da Acelen-BA vêm acompanhando o PPI desde janeiro de 2023. Já os preços praticados pela Petrobras se aproximaram do PPI em dezembro, diferindo dos dois meses anteriores, nos quais os preços se mantiveram supra da referência”, explicou o Ineep.

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Revenda

De novembro a dezembro, a projeção da formação dos preços da gasolina indica que houve um aumento significativo na margem de revenda (7%), que foi compensado por subtracção no preço ao produtor (-3,9%) e no preço do etanol anidro adicionado (-9,1%). Consequentemente, o preço médio final sofreu redução de 1,2%, passando de R$ 5,65 em novembro para R$ 5,58 em dezembro. Os demais componentes permaneceram em um quadro de firmeza.

No caso do diesel S10, ocorreram reduções tanto no preço ao produtor (-6,4%) porquê na margem de distribuição e revenda (-6,7%) contra o mês anterior). Essas quedas combinadas resultaram em um misantropia de 5,1% no preço final. Os demais componentes permaneceram em um quadro de firmeza nessa verificação mensal.

No caso do Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) de 13 quilos, ou gás de cozinha, a projeção do Ineep também é de firmeza relativa do conjunto dos componentes. O preço do produtor registra ligeiro aumento (1,3%), mas a margem bruta de distribuição e revenda cai tapume de 1,8%. O impacto dessas variações sobre o preço final aponta uma ligeira redução de 0,5%.

De negócio com as projeções do Ineep, os postos de fornecimento no Brasil fecharam a média do ano vendendo gasolina 12,6% mais rosto do que em dezembro de 2022, e diesel e gás de cozinha 7,2% e 7,5% respectivamente mais baratos na mesma verificação.



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