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Por que alguns físicos acreditam que estamos vivendo num buraco preto?

por Marcos Monteiro
Por que alguns físicos acreditam que estamos vivendo num buraco negro?

Os buracos negros sempre foram manadeira de curiosidade de muitos, mormente pelo trajo de serem capazes de desmantelar qualquer que seja o entendimento de Física que a maioria tem. 

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De modo que seja provável dar sentido a alguns dos paradoxos descobertos ao estudá-los, alguns físicos já chegaram a propor hipóteses interessantes, uma vez que a de que os seres humanos vivem em um universo holográfico, onde tudo é uma representação 3D de um universo bidimensional.

Mas, outros já foram ainda mais longe, sugerindo que o universo que conhecemos está, na verdade, dentro do buraco preto de um universo ainda maior. Mas por que eles acreditam nisso? Entenda melhor aquém.

Estaria a humanidade vivendo dentro de um buraco preto?

Os buracos negros são fenômenos formados principalmente por conta do colapso gravitacional das estrelas. Eles são áreas do espaço onde a seriedade é tão poderoso que nem mesmo a luz é capaz de evadir.

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De pacto com um novo estudo, assinado por pesquisadores da Universidade Pátrio da Austrália (UNA) e publicado no American Journal of Physics, existe a possibilidade de todo o universo observável, o que inclui a Terreno, ser na verdade um enorme buraco preto.

Para Charley Lineweaver, responsável do estudo e pesquisador da Escola de Astronomia e Astrofísica da UNA, o objetivo da teoria era entender de onde teriam vindo todos os objetos do universo.

Ele afirma que, quando o universo começou, 13,8 bilhões de anos detrás em um fervente big bang, ainda não existiam objetos uma vez que prótons, átomos, planetas, estrelas, galáxias ou, é evidente, pessoas. Mas, agora ele está referto deles.

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De certa forma, a resposta mais simples para sua origem é que, à medida que o universo ia esfriando, todos os objetos se condensavam a partir de um fundo quente.

Explicação da teoria

De modo que fosse provável exemplificar esse processo, os pesquisadores fizeram dois gráficos: o primeiro mostra a temperatura e a densidade do universo à medida que ele se expandia e esfriava.

Já o segundo oferece uma base da volume e do tamanho de todos os objetos do universo.

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Ao fazer esses cálculos, o projeto levantou algumas questões interessantes.

De pacto com Vihan Patel, coautor do estudo, partes do gráfico mostraram uma região “proibida”, onde os objetos não poderiam ser mais densos que os buracos negros, ou são pequenos o suficiente para que a mecânica quântica confunda a própria natureza do significado de um objeto único.

Ou por outra, os limites dos gráficos e o que está além deles também seria um grande mistério. Na extremidade menor, onde a mecânica quântica e a relatividade se encontram, o lugar é o menor objeto provável, um instanton.

Logo, o gráfico sugere que o universo pode ter começado uma vez que um instanton, com tamanho e volume específicos. Isso difere ele de uma singularidade, que é um ponto de densidade e temperatura infinitas.

Basicamente, o gráfico sugere que, se não houvesse zero, ou seja, um vácuo completo além do universo observável, o mundo que conhecemos seria um enorme buraco preto de baixa densidade.

Outras teorias

A verosimilhança da Terreno e do restante do universo estar dentro de um buraco preto ainda é pequena. De pacto com um artigo da Live Science, se o mundo realmente estivesse dentro de um, ele teria que ser gigantesco.

Ou por outra, existiriam assinaturas observáveis do giro do buraco, muito uma vez que as sutis distorções causadas pela seriedade extrema, uma vez que o tempo ficando mais lento e a material esticando, enquanto as pessoas se movem dentro do fenômeno.

Seja uma vez que for, ainda não é necessário entrar em pânico, muito menos ter uma crise existencial. As teorias não são zero além de teorias, mas são uma forma de entender, mesmo que um pouco, o que somos e para onde poderíamos ir.

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