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Quer dolarizar o patrimônio? Moeda americana deve perder força

por João P. Silva
Quer dolarizar o patrimônio? Moeda americana deve perder força

Bolsas americanas, títulos do Tesouro dos Estados Unidos, ETFs, fundos de renda fixa internacional. Você certamente já foi convidado a considerar fazer um investimento em dólar.

Seguindo a regra básica da instrução financeira de não colocar todos os ovos na mesma cesta, e com uma prateleira de produtos cada vez mais diversificada, plataformas e corretoras têm acessado um público crescente de investidores de varejo com a proposta de atrelar secção do patrimônio a uma moeda poderoso.

Assim, essa teoria pareceu lucrar peculiar sentido depois a mote norte-americana se valorizar tapume de 4,5% na presença de o real no primeiro trimestre deste ano, para cima de R$ 5.

O índice DXY, que mede o dólar contra uma cesta de moedas, também sobe quase 3% no amontoado de 2024.

Alguns fatores sustentam essa tese. O renda imprescindível dos Estados Unidos, na filete de 5,25% a 5,5% ao ano, é o maior em mais de duas décadas, por exemplo.

Porém, se levante é o seu projecto, talvez faça sentido prestar atenção nas recomendações de Lisa Shalett, director de wealth management do Morgan Stanley: “Recentes desenvolvimentos do mercado sugerem que a força do dólar que durou 16 anos e que emergiu da crise financeira de 2007-08 pode finalmente estar perdendo força”, afirmou ela em item recente.

Commodities, Japão, China

Segundo ela, ao menos três fatores concorrem para enfraquecer a moeda dos Estados Unidos no médio prazo:

  • Commodities – Matérias-primas, que tendem a ter reciprocidade negativa com o dólar, estão avançado. O ouro já subiu 28% desde outubro pretérito. E a cotação do petróleo do tipo Brent avançou quase 25% desde dezembro. Ou por outra, o bitcoin, muitas vezes considerado o ouro do dedo, subiu mais de 140% no mesmo período.
  • Fator Japão. Desde o início de 2021, o iene caiu tapume de 50% em relação ao dólar, devido aos diferenciais das taxas de renda. Porém, dadas as melhorias no prolongamento, inflação e salários do Japão, as chance de o BC sítio mudar a sua política para fortalecer o iene aumentam.
  • Em março, a mando monetária japonesa já mudou a taxa de juros, de -0,1% para entre 0% e 0,1%. Pouco, mas uma mudança de direção significativa. “Isto pode conduzir a fluxos de repatriamento de recursos dos investidores japoneses, que são os principais compradores de títulos do Tesouro dos EUA há mais de 25 anos”, ponderou Lisa.
  • Disputa com a China. As tensões entre as duas maiores economias do mundo estão elevadas por questões de tecnologia. O Congresso dos Estados Unidos está prestes a proibir o TikTok, de origem chinesa, de operar no país. De tratado com Lisa, isso pode ser um incentivo para a China aligeirar seus esforços para reduzir a subordinação do dólar no negócio internacional.

Bank of America

Mesmo sem explorar os fatores supra, o Bank of America na semana que acabou também considerou que a força recente do dólar é passageira.

“Nossa base de referência continua a ser um dólar mais fraco no final do ano”, afirmou Athanasios Vamvakidis, director de estratégia de câmbio do BofA.

O prolongamento mais lento da economia dos Estados Unidos e o início de cortes do Federalista Reserve nos próximos meses ditarão essa tendência, escreveu em relatório.

Esse mix, segundo o banco de investimentos, ajudará a emendar a cotação atual do dólar, que considera sobrevalorizada.

Brasil

No caso da moeda brasileira, os executivos de grandes bancos também apontam elementos que devem dar sustentação ao real.

Nesse sentido, uma das principais fortalezas brasileiras é a crescente ingresso de recursos de exportações.

“A ingresso de dólares através do segmento relacionado ao negócio foi o maior para um primeiro trimestre desde 2007”, notou o BTG Pactual recentemente.

Dessa taxa fazem secção produtos uma vez que metais básicos, petróleo e agronegócio. E a expectativa é de superávit crescente nos próximos anos.

Saldo da balança mercantil brasileira

Manancial: BTG Pactual e Banco Mediano

Com isso, a estimativa mediana do mercado para o câmbio no termo de 2024 é de R$ 4,95 por dólar, segundo o Boletim Focus.

Para o termo 2025, a mesma pesquisa feita pelo BC com instituições financeiras indica o dólar a R$ 5,00.

Para mourejar com a possibilidade de esgotamento do dólar, Lisa, do Morgan Stanley, recomenda variar investimentos, tanto em espécies quanto em geografias.

“Os investidores podem querer considerar aumentar a exposição a ativos reais, tais uma vez que matérias-primas, ouro, vontade e infraestruturas relacionadas com vontade, e fundos de investimento imobiliário”, afirmou ela.

Ou por outra, a executiva sugeriu ter na carteiras ações internacionais, mormente de Japão, Índia, México e Brasil.



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