Taxas de CDBs prefixados pisam no acelerador e atingem 1,14% ao mês

As taxas dos CDBs prefixados seguem em subida, entidades dos ativos bancários escomentam o movimento dos títulos públicos. Ao mesmo tempo, os pós-fixados devolveram segmento do prêmio depois que o mercado passou a precificar a manutenção da Selic em 10,50% ao ano.

Um levantamento feito pela Quantum Finance a pedido do InfoMoney mapeou 235 CDBs emitidos entre 5 e 19 de junho. O resultado pode ser comparado com o levantamento anterior, que analisou as emissões entre 21 de maio e 4 de junho.

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CDBs prefixados

Na última pergunta analisada, os contribuintes dos títulos bancários com taxas fixas desde a missão chegaram a 13,70% ao ano, o equivalente a respeito de 1,14% ao mês.

Esses títulos são indicados por Felipe Martins Passero, sócio da InvestSmartXP, para investimentos de prazo intermediário, entre um ano e meio de três anos, já que, na opinião do profissional, “é improvável que um Banco Medial mais político suba juros em neste ano eleitoral”.

As altas nos juros foram maiores nos prazos mais longos. Os prefixados de 36 meses passaram a remunerar, em mídia, 12,40% ao ano contra 11,94% no levantamento anterior. A taxa de mídia dos jornais de 24 meses subiu de 10,79% para 11,32%.

Retornos de CDBs prefixados de 05 a 19 de junho:

CDBs pós-fixados

Com a perspectiva de uma Selic subida por mais tempo do que o mercado precificava anteriore, as taxas dos pós-fixados caíram em quatro dos cinco vencimentos levantados. Destaque para a taxa média dos pós-fixados de 12 meses, que caiu de 100,86% do CDI para 98,83%. Já o pagamento médio dos CDBs pós-fixados de 24 meses recuou de 103,44% do CDI para 102,22%.

A exceção foi a taxa media dos pós-fixados mais longos, com vencimento em pelo menos 36 meses, que subiu de 101,32% do CDI para 102,79% da taxa de referência.

Passero diz que os pós-fixados são boas opções para preparar o novo cenário da política monetária brasileira, e que “funcionam muito para prazos de até 24 meses, considerado a pausa no ciclo de golpe de juros”.

O número de emissões aumentou de 136 para 168 artigos.

Devoluções de CDBs indexados ao CDI de 05 a 19 de junho:

CDBs de inflação

Com taxas mais voláteis, os ativos bancários atrelados ao IPCA também passaram a remunerar mais na ultima quizena. O rendimento real médio dos títulos de 24 meses subiu de 5,26% para 6%, com 11 emissões. Já a mídia de pagamentos dos papéis mais longos, de 36 meses, passou de 5,45% para 5,98%.

Nas últimas semanas, houve uma início das curvas de juros, o que fez com que as remunerações oferecidas aos emissores bancários seguissem essa tendência”, explica Vinicius Romano, profissional em renda fixa da Suno Research.

Retornos de CDBs indexados à inflação (IPCA) de 05 a 19 de junho: