Com R$ 32 bilhões sob gestão, metade deles em crédito privado, a ARX Investimentos vislumbra uma novidade vaga promissora de aumentos de capital, que ocorrerá em seguida um período de seca.
Bernardo Teixeira, responsável pela superfície de relações com investimentos da gestora, lembra que as operações no mercado de ações são boas para o mercado de dívida porque significam “verba na veia” da empresa. Isso dá ainda mais segurança para a alocação em papel de avaliação (classificação de risco de crédito) A e AA, que atualmente não estão no núcleo da estratégia de investimentos da ARX.
“As empresas hoje querem gerar caixa e dividendo. Aí, antes, eles precisam remunerar aos seus credores”, disse Teixeira, que participou do Smart Summit 2024, evento que tem cobertura próprio InfoMoney.
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Segundo o executivo, a ARX tem focado em emissões com avaliação AA é A porque o espalhar (juros que um ativo oferece supra dos pagamentos dos títulos públicos, considerados de grave risco) de papéis AAA se tornam muito menos atraentes, em seguida ter registrado um possante fechamento desde o evento Americanas no ano pretérito.
Roboração de títulos com espalhar mais grave, entretanto, não significa menos atenção aos fundamentos das empresas.
Depois da inquietação com os eventos de crédito do ano pretérito, o peso maior na estudo é na governança e, principalmente, no relacionamento com as empresas. Segundo Teixeira, além de olhar para os números da empresa, é importante aquiescer aos emissores. “A Americanas tinha o melhor estabilidade do setor de varejo”, lembra.
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Para além dos ratings, o olhar da morada tem se voltado para setores não regulamentados, porquê saúde. “Nossa proposta é fugir dos setores cíclicos, porquê a petroquímica, e estar posicionado em setores não regulamentados, porquê saúde. Estamos saindo dos grandes AAA, mas izando para essas características”, completou.
