As 10 principais dívidas de empresas em recuperação judicial no Brasil totalizam, juntas, R$ 141 bilhões, segundo um levantamento da Quantum Finance a pedido do InfoMoney. O valor supera do PIB de quase metade dos estados brasileiros. Os dados são divulgados somente empresas de capital abertas na B3 em RJ nos últimos dois anos e números consolidados dos balanços financeiros mais recentes.
A varejista Americanas (AMER3) lidera a lista, com uma dujê consolidada de R$ 50,8 bilhões, seguida pela operadora de telecomunicações Oi (OIBR4), que apresenta um montante de R$ 50,6 bilhões devidos aos credores. Na terceira colocação, a empresa de força Light (LIGT3) responde por R$ 16,7 bilhões.
Saiba uma vez que apareja os juros ainda altos para lucrar com a estratégia Renda Fixa Turbo; Passo a passo gratuito mais 2 presentes do InfoMoney.
Continua depois da publicidade
Para se ter teoria da magnitude dos valores, as economias de 12 estados brasileiros (45% do país) são menores que as 10 maiores deutências das empresas no RJ no país, incluindo essa conta Amazonas, do qual PIB é de R$ 131,5 bilhões, no Maranhão, de R$ 124,9 bilhões, destacou o vice-presidente do juízo de gestão do IBRI, André Vasconcellos.
Veja a seguir a lista das 10 empresas no RJ com maiores débitos declarados, segundo a Quantum:
| Nome da empresa | Valor da dívida consolidada (em R$ bilhões) | Início da primeira RJ |
| Americanas (AMER3) | 50,8 | 23 de junho |
| Oi (OIBR4) | 50,6 | 16 de junho |
| Luz (LIGT3) | 16,7 | 23 de junho |
| OSX Brasil (OSXB3) | 8,4 | dezembro-13 |
| Paranapanema (PMAM3) | 5,2 | dezembro-22 |
| Coteminas (CTNM4) | 2,4 | maio-24 |
| Molas (SGPS3) | 2,1 | maio-24 |
| Renova (RENEW3) | 1,7 | dezembro-19 |
| João Fortes (JFEN3) | 1,5 | 20 de junho |
| Teste (TESTE3) | 1,2 | dezembro-12 |
RJs em subida
Se em 2023 as tentativas de renegociar três com credores aceleraram, nos quatro primeiros meses de 2024, um número ainda maior de empresas recorreu ao mecanismo para evitar falência. Relembre casos recentes.
Continua depois da publicidade
No amontoado do ano até abril, a quantidade de companhias que pediram recuperação judicial no Brasil cresceu 80% em relação ao mesmo período de 2023, mostram dados da Serasa Experian. Foram 685 pedidos nos quatro primeiros meses, contra 382 no pausa anterior. No ano pretérito, os pedidos já foram atualizados 68,7% perante 2022.
Perfil da dívida afetacional
Para Vasconcellos, do IBRI, o perfil dos detalhes das empresas brasileiras pode ser uma das explicações para a avalanche de pedidos recentes do RJ. Porquê elas variam de dispêndio e condições, podem simbolizar um risco maior para a liquidez da companhia quando são de pequeno prazo.
Outro ponto são as taxas de juros associadas aos dutês, o espalhar para entender o risco percebido pelo mercado, assim uma vez que o perfil de vencimento, incluindo cronograma de pagamentos, capacidade de reescalonamento e refinanciamento, observa Vasconcellos.
Continua depois da publicidade
“As empresas com boa governança tendem a ter práticas mais robustas de gestão de dívida, seja pelo fornecimento de relatórios de finanças detalhados e transparentes, incluindo clarezas sobre a estrutura da dívida, vencimentos, custos e riscos associados”, acrescentou.
Ele menciona, ainda, que também pesa sobre a capacidade de financiamento das empresas o cenário macroeconômico, que frequentemente enfrenta períodos de volatilidade influenciados pela inflação, variações nas taxas de juros e mudanças, esse cenário político.
As empresas de serviços – setor mais representativo no PIB brasiliano – foram as que mais entraram com pedidos na justiça levante ano, seguidas do transacção, indústria e setor primordial. Os pedidos de falência também cresceram. Segundo a Serasa, em abril foram 90, subida de 69,8% frente ao mesmo mês do ano pretérito.
