No mês de abril, o Governo federalista arrecadou R$ 228,8 bilhõessegundo os dados divulgados nesta terça-feira (21) pela Receita Federalista. O resultado ficou próximo das projeções de mercado de R$ 229 bilhões.
Com isso, a arrecadação registrada uma subida real de 8,26% sem período, quando comparado com o ano anterior, marcando o quinto registro mensal contínuo.
Já não há acúmulo entre janeiro e abril, a arrecadação teve subida real de 8,33%totalizando R$ 886,6 bilhões — também um registro da série histórica para os primeiros quadrimestres.
O desempenho positivo do mês é influenciado pelo comportamento das variáveis macroeconômicas, que impactam significativamente o salário e o valor do dólar nas importações. Por outro lado, houve retorno na arrecadação de produção industrial e vendas de bens e serviços.
Aliás, também contribuiu com os cofres públicos o retorno da tributação do PIS/Cofins sobre combustíveis, o desenvolvimento da arrecadação previdenciária, o desenvolvimento do Imposto de Renda dos trabalhadores, e os ganhos com o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) e o Imposto de Importação.
Mercado ainda vê política fiscal ariscada
Apesar dos números recordes, a política monetária do atual governo ainda é vista com ressalvas pelo mercado. Segundo Étore Sanchez, economista-chefe da Ativa Investimentos, o principal meandro ocorreu nas receitas administradas por outras organizações, que foram superestimadas em R$ 4,2 bilhões. Por outro lado, o IR totalidade foi subestimado em R$ 1,6 bilhão.
“No final das contas, estamos falando de um primeiro quadrimestre ainda muito bom em termos de arrecadação. Mas, sem sombra de dúvidas, resultado de um crescendo inopinado, o que não deixa uma situação fiscal porquê um todo mais aliviada”, afirma.
Já Rafael Passos, crítico da Ajax Capital, destaca que o comportamento da arrecadação deve continuar com possante desenvolvimento até maio de 2024.
“Todavia, a perda de vigor das medidas fiscais de incremento da arrecadação no 2º semestre, aliada à franqueza de crédito suplementar (R$ 15,7 bilhões autorizado pelo tórax), devem impedir que o Governo compre seu de déficit primitivo neste ano”, alerta.
*Informações de notícia da Reuters